domingo, 16 de agosto de 2009

Obrigada, amiga, por mais um lindo Poema


POEMA

Poema…
Poema lindo e belo…
Poema que me transforma…
E que me leva bem longe…
Sinto que ao ler-te...
O meu pensamento voa, voa alto…
E eu salto para o outro lado…
E lá… sinto que sou outra…
E vejo…um mundo belo…
Um mundo de sonho…
Porque o poema é lindo…
Escrito por quem o sabe escrever…
E leva-me para longe…
Para me poder transformar…

Lili Laranjo

Poesia da querida Lili.


ESPERAR

Espero...
Espero, sempre.
Mas nada vejo...
Mas sou teimosa...

E espero...
Sabendo que não devia...
E espero...
Sabendo que não vens...

Mas sou assim...
E mesmo não acreditando...
Que vens...
Vou esperando...
E suspirando...

E mais uma noite vai...
E outro dia começa...
E mesmo dizendo que não...
Vou continuar a esperar...

LILI LARANJO

Photo Cube

Photo Cube

Sigo esse blog; ele é muito bacana!


Recebi de presente esse selinho da minha amiga Isa e gostaria de estender o carinho para outros amigos.
http://isamara-isamara.blogspot.com/

Há, porém, duas regrinhas para serem seguidas:
1ª linkar a pessoa que nos deu o selinho, não por tê-lo ganho , mas porque goste realmente do seu blog
2ª indicar 10 blogs que valem a pena ser visitados e conferir se eles cumpriram a regrinha


Queridos, Beijos!!!!
Um Ótimo Domingo!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 15 de agosto de 2009


Hora daquele café gostoso! Estão servidos?



Fish

Ball Clock

Pressa de viver


Quando somos crianças, temos pressa em crescer; queremos logo ser adultos.
Ao entrarmos na adolescência, permanecemos insatisfeitos: não somos mais crianças mas também não somos "gente grande", não somos donos de nossas vidas.
Então o tempo passa e, finalmente, nos tornamos adultos. Agora, a vida passa a ter graça. Nos tornamos autônomos. A partir daí, tudo passa a ser nossa responsabilidade. Não tem pai nem mãe para nos socorrer, é tudo por nossa conta. No passado, "matar" aula não dava nada; hoje, "matar" o emprego pode nos custar sua perda e a não-realização de alguns sonhos.
Nesse percurso, nos damos conta de que temos muito o que aprender, que temos muito a conquistar. Fazemos muitos planos: estudar, trabalhar, viajar, namorar, casar, ter filhos...temos muita pressa, mas ainda somos jovens.
E, na ânsia de realizar nossos sonhos, nem sentimos quando entramos na maturidade: sinal de alerta. Precisamos ficar atentos. Estamos entrando numa curva descendente, início do processo de envelhecimento. Corrida contra o tempo; contagem regressiva. Ainda assim, ou talvez por isso mesmo, a pressa continua a nossa companheira.
O que falta realizar, o que ainda não fizemos ? Essa passa a ser a pergunta constante em nossa vida.
De repente, percebemos que a pressa nos impediu de recolher da vida aquilo que ela tem de mais precioso: a simplicidade de viver cada coisa a seu tempo, saboreando cada minuto como se fosse o último. Um tempo de cultivar amigos, trocar afetos, olhar para o outro, olhar para além de nós mesmos, enfim, viver de forma equilibrada.
Contudo, a constatação que faço aqui, é só retórica. Na prática, quantos de nós conseguem despistar a pressa e gozar a vida de forma saudável? Penso que muito poucos. Vivemos num país capitalista; somos induzidos ao consumo diariamente. O lema é ter e ter . Consequentemente, somos obrigados a trabalhar muito para obter o que desejamos, e nunca é o suficiente, pois as novidades tecnológicas e os avanços em todas as áreas não param. E, se outros têm, como vamos ficar sem...A competição é desmedida; a inveja - que deveria ser saudável - se na medida certa, às vezes vira coisa patológica.
O Ter, gradativamente, ocupa o lugar do Ser. Como fazer para não nos deixarmos dominar completamente por essa "fúria" que se desencadeou nos últimos anos, como não nos frustrarmos diante de situações em que nos sentimos impotentes, porque fogem ao nosso controle ? Penso que somente com muita lucidez, com muita determinação e o exercício diário para amanutenção de valores muito sólidos. E isso se adquire através de experiências e aprendizagens, o que demanda tempo.
A coisa certa talvez seja aprender a ser feliz. Aprender através da aceitação de que não bastam os bens materias para que nos tornemos seres plenos. É preciso muito mais que isso. É preciso saber usufruir do que temos ao nosso alcance - pouco ou muito - o que importa é a qualidade do que está ao nosso dispor e o quanto nos preenche. Acima de tudo, é preciso ter menos pressa e aprendermos a nos contentar com o que é realmente imprescindível para termos uma vida mais serena e, ao mesmo tempo, produtiva. De fato, o importante é olharmos ao nosso redor e descobrir que não precisamos ter muito para nos tornarmos um Ser mais rico interiormente. Basta sermos coerentes conosco e com nossos atos em relação à vida.
Andemos mais devagar, para apreciarmos melhor e com sabedoria o que está próximo a nós e, assim, poder curtir prazerosamente o tempo que nos resta.

Exposição de arte




O MARGS ( Museu de Artes do Rio Grande do Sul ) está com uma exposição de quadros de alguns dos mais renomados pintores do mundo, entre eles Renoir, Di Cavalcanti, Picasso, Di Cavalcanti, Monet, Gauguin, Manet, Vangogh, Toulose Lautrec, Tarsila do Amaral, Aldo Locateli, entre outros.
Ao lado do museu há um bistrô encantador, para se fazer um happy hour após a apreciação das obras.
É uma programação cultural imperdível.








sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Quanto mais eu conheço o Ser Humano, mais aprecio os animais!



Que Ele traga muita alegria para todos vocês, amigos!


Dedicado a todos los imigrantes. G.P.


Clandestino

Solo voy con mi pena
Sola va mi condena
Correr es mi destino
Para burlar la ley.
Perdido en el corazón
De la grande Babylon

Perdido en el corazón
Me dicen el clandestino
De la grande Babylon
Por no llevar papel.
Me dicen el clandestino
Pa' una ciudad del norte
Yo soy el quiebra ley
Yo me fui a trabajar
Mano Negra, clandestina
Mi vida la dejé
Peruano, clandestino
Entre Ceuta y Gibraltar
Africano, clandestino
Soy una raya en el mar
Marijuana, ilegal.
Fantasma en la ciudad.
Mi vida va prohibida

Solo voy con mi pena
Dice la autoridad
Sola va mi condena
Solo voy con mi pena
Correr es mi destino
Sola va mi condena
Para burlar la ley.
Correr es mi destino

Perdido en el corazón
Por no llevar papel
De la grande Babylon
Me dicen el clandestino

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


Parece que foi ontem


Parece que foi ontem...mas faz muito tempo.
O dia estava chuvoso e frio,
A cor era cinza e tinha gosto de melancolia.
Vesti minha capa e peguei o guarda-chuva.
Desci as escadas e dei na avenida.
Por causa da chuva, o trânsito era um caos.
Serpenteei entre os automóveis; esbarrei nos transeuntes,
Que confusão!
Olhei pro relógio; atrasado outra vez.
Cheguei na estação do metrô.
Lá foi o trem, agora era esperar pelo próximo.
Sentei-me num banco; abri o jornal.
Senti que alguém tocava meu braço, virei-me,
Ali estava ela, toda molhada a olhar para mim.
Seus olhos eram da cor do céu daquela manhã,
A boca era vermelha e apetitosa,
Igual a maçã do amor.
Quem seria aquela mulher...
Voltei à realidade, quando ouvi sua voz ,
Delicada e macia, tal qual um veludo:
Por favor, você tem horas?
Sim, eu tinha.
A partir daí, eu teria todas as horas só para ela.
Os dias se passaram; meses, e eram só de felicidade!
Maria era minha alegria, a razão de viver.
Eu acordava e dormia...dormia e acordava, e lá estava Maria.
Não vi os anos passarem, porque com Maria esquecia do tempo.
Não me dei conta que os amigos haviam ido; quando?
Mas pouco importava; eu tinha Maria!
Os colegas do serviço ganharam promoção,
Eu continuava com o mesmo salário.
Dinheiro pra quê, se eu tinha Maria.
Então, numa tarde, tudo mudou
Foi aí, que comecei a morrer.
Chamei por Maria.
Ela não respondeu.
Procurei-a por toda casa, mas Maria não estava.
Estava na porta da rua, quando vi o papel debaixo do porta-retato.
Era um bilhete, e a letra era de Maria.
Assim, estava escrito:
Preciso partir, desculpa se não me despeço,
Estou com muita pressa.
Eu li e reli, por horas a fio, o bilhete de Maria.
Novamente não vi o tempo passar.
Hoje, encontro-me aqui, no mesmo lugar onde conheci Maria,
Espero sentado, no mesmo banco, a volta dela.
Um instante...
Pensei que fosse Maria!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009


Um tempo virtual




Se eu pudesse segurar o tempo,
Eu juro que daria um jeito,
De prolongar esse momento.
Trancaria os ponteiros do relógio,
Para que as horas parassem.
Pediria para a noite uma trégua.
Apenas o sol para aquecer,
Nossos corpos e corações.
Se eu pudesse segurar o tempo,
Eu juro que daria um jeito,
De tornar nosso amor infinito.
Viveríamos num mundo virtual,
Onde não há como medir o tempo.
E as palavras saudade e tristeza,
Seriam para sempre deletadas,
Da vida de todos os amantes.
Se eu pudesse segurar o tempo,
Eu juro que...
glitters

Como viver um grande amor...


É assim que deve ser vivido um amor,
para ser vivido com calor,
em sua plenitude seja como for...
Um amor de verdade,
só deve sentir felicidade...
Para se amar,
basta no coração estar...
Um amor deve ter loucura...
deve ter ternura, deve ter doçura...
Para existir,
basta amando-se seguir...
Basta ter-se a figura amada no coração,
sentindo toda o calor da paixão...
Basta saber que se ama,
mesmo quando ausente,
e a presença se reclama...
Pode-se sentir a presença,
mesmo que seja apenas uma lembrança...
Assim é um amor de verdade,
vivido com plena felicidade,
ainda que com saudade...

(Autor Marcial Salaverry)

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Queridos amigos, imaginem que as bolhas carregam um pouco do carinho que tenho por vocês.


Uma doce noite a todos!!

Para encerrar a noite, deixo essa imagem aérea de Punta: ela é fantástica!


Há pouco tempo cheguei de Buenos Aires, aliás, no momento em que se iniciava a epidemia da Gripe A, por sorte não estava entre os que vieram infectados de lá. Pensava em voltar em breve, entretanto, não foi mais possível; fica para o verão.
Bem, afinal de contas são tantos os lugares lindos para se visitar...
Um exemplo é Punta del Este. Faz algum tempo que não vou lá, mas no próximo feriado, seguramente, pretendo matar a saudade daquele lugar encantador.

Por que não viajei nas minhas férias?


Olhando para esse lugar tão lindo que é Petrópolis no Rio de Janeiro, fiquei me perguntando por que não aproveitei o recesso escolar para viajar, me divertir um pouco fora de casa? Com certeza, não voltaria para o trabalho estressada como estou.
Mas a resposta, à pergunta inicial, é simples: não viajei porque tinha planejado fazer algumas mudanças na casa, como trocar os móveis da sala de estar, decorar ao meu escritório, mandar fazer óculos, pois os que esto usando, no momento, já estão defasadas; enfim, foi minha opção.
Tive convite para ir à Curitiba - tenho amigos que moram lá, não teria grandes despesas, e gosto muito da cidade - porém, outros problemas me impediram de ir.
Houve também o agravante de que iniciaríamos as aulas numa data e tiveram que estender o recesso, em função da Gripe A; no final, eu fiquei à deriva. Dormi muito, vi muitos filmes, sai com amigos que não via há tempo, passei um fim de semana na fazenda de uma amiga, aqui próximo da minha cidade - foi uma festa inesquecível - li alguma coisa ( não os livros que deveria ) etc. e tal.
Na verdade, eu não fiquei sem ter o que fazer, entretanto, parece que podia ter feito muito mais. Eu sei que sou neurótica, que reclamo quando estou trabalhando e quando não estou, também. Penso que sou daquele tipo de pessoa inquieta, que nunca está satisfeita com o que faz, porque parece que sempre falta algo. Por isso mesmo, estou sempre em busca de novidades. O problema é que, quase sempre, me canso logo delas e parto para outras e outras... e o ciclo não se rompe.
O pior é que gastei muito mais ficando por casa, do que viajando.
Então, é assim que eu sou!






Uma beleza imperial

Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, tem esse nome por causa de D. Pedro I, que fez do lugar seu cenário de verão.
A fundação da cidade está intimamente ligada ao imperador e ao Pe. Correia. Desde que D. Pedro pernoitou na fazenda do padre, de passagem pelo Caminho do Ouro que o levaria às Minas Gerais, ficou encantado com a exuberância e a amenidade do clima. Foi seu desejo, então, adquirir a propriedade para seu uso e, em especial, para o tratamento de sua filha, a princesa Dona Paula Mariana, então com 5 anos, sempre muito doente e que se recuperou bem quando lá esteve.
O panorama é belíssimo e a região abriga uma quantidade enorme de construções da época colonial - a maioria em excelente estado de conservação. E, no inverno, Petrópolis fica ainda mais interessante. Seus chalés são convidativos, o clima é quase europeu e a gastronomia local merece muitas visitas.
Entre os pontos turísticos que se destacam, o Especial de Inverno esmiúça dois para você:

Museu Casa de Santos Dumont - "A Encantada"

Construída no antigo morro do Encanto, em 1918, foi desenhada e planejada por Alberto Santos Dumont, com ajuda do engenheiro Eduardo Pederneiras, para servir de residência de verão. Devido à localização, foi carinhosamente apelidada de "A Encantada".
A casa revela muito da personalidade de Santos Dumont. A ampla sala servia, ao mesmo tempo, de biblioteca e escritório; no pavimento inferior, sua oficina e laboratório; na parte de cima, banheiro e quarto de dormir; no terraço, encravado na cobertura de folhas de flandres, fica o observatório onde passava horas olhando os astros. O prédio é um chalé do tipo alpino francês.
Uma curiosidade da casa é que não tem cozinha; todas as refeições de Santos Dumont vinham do Palace Hotel, atual prédio da Universidade Católica de Petrópolis, junto ao Relógio de Flores.
Chama a atenção do visitante também a escada recortada em forma de raquete, que obrigava o inventor a sempre começá-la com o pé direito. Foi lá que Santos Dumont escreveu seu segundo livro, autobiográfico, O que eu vi, o que nós veremos.

Casa da Princesa Isabel

Residência oficial da Princesa Isabel e do Conde d'Eu até a Proclamação da República, foi construída por volta de 1853 pelo Barão de Pilar. O conde só a compraria em 1876. Nela nasceram os dois primeiros filhos da Princesa Isabel. E lá se encontrava D. Pedro II quando tomou conhecimento do movimento militar que instituiria a República.
Após o 15 de novembro de 1889, passou a ser ocupada pelas delegações diplomáticas de diversos países e pela Nunciatura Apostólica. Posteriormente, abrigou estabelecimentos de ensino. Tombada pelo IPHAN, conserva as características neoclássicas.
Atualmente, é sede da Cia. Imobiliária de Petrópolis, onde também funciona o Antiquário da Princesa, ambos de propriedade da Família Imperial.

Bom dia, amigos; o sol retornou à minha cidade.



Luz...energia vital.

Ah, essa sensação que me domina,
Que me vem sempre à noite,
Quando estou só,
E tudo é silêncio.
Sinto um medo indescritível,
E uma imensa angústia
Acelera as batidas do meu coração.
Os pensamentos recorrentes
Me causam vertigem.
Por alguns instantes,
Imagino que o momento final é este.
Respiro fundo e olho o relógio.
Parece que os ponteiros emperraram,
Que as horas não avançam.
E que a noite é senhora absoluta.
Entretanto, através da janela do quarto,
Avisto os primeiros raios de sol.
Suspiro aliviada: o dia amanheceu!
E com ele, todos os meus medos
Se vão.
Agora, segura outra vez,
Parto para a vida.
Reponho as minhas energias,
Enquanto a luz existir,
Pois quando a noite chegar,
Outra batalha terei que travar.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

É hora de me retirar, então...





Reencontro...

Lá, atrás, está a "estrela" Ele é ator e estava se preparando para entrar em cena na hora da foto.
"Hosted by Imageshack


RetratosAgua.com- fazer a sua foto

Dedicado, principalmente, aos homens


Canção das mulheres
Lya Luft Dezembro 23,2007

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta. Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor. Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes. Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco — em lugar de voltar logo à sua vida, não porque lá está a sua verdade mas talvez seu medo ou sua culpa. Que se começo a chorar sem motivo depois de um dia daqueles, o outro não desconfie logo que é culpa dele, ou que não o amo mais. Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo “Olha que estou tendo muita paciência com você!” Que se me entusiasmo por alguma coisa o outro não a diminua, nem me chame de ingênua, nem queira fechar essa porta necessária que se abre para mim, por mais tola que lhe pareça. Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize. Que quando levanto de madrugada e ando pela casa, o outro não venha logo atrás de mim reclamando: “Mas que chateação essa sua mania, volta pra cama!” Que se eu peço um segundo drinque no restaurante o outro não comente logo: “Pôxa, mais um?” Que se eu eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. Que o outro — filho, amigo, amante, marido — não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso. Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa — uma mulher.

Te quiero...


Tus manos son mi caricia
mis acordes cotidianos
te quiero porque tus manos
trabajan por la justicia

si te quiero es porque sos
mi amor mi cómplice y todo
y en la calle codo a codo
somos mucho más que dos

tus ojos son mi conjuro
contra la mala jornada
te quiero por tu mirada
que mira y siembra futuro

tu boca que es tuya y mía
tu boca no se equivoca
te quiero porque tu boca
sabe gritar rebeldía

si te quiero es porque sos
mi amor mi cómplice y todo
y en la calle codo a codo
somos mucho más que dos

y por tu rostro sincero
y tu paso vagabundo
y tu llanto por el mundo
porque sos pueblo te quiero

y porque amor no es aureola
ni cándida moraleja
y porque somos pareja
que sabe que no está sola

te quiero en mi paraíso
es decir que en mi país
la gente vive feliz
aunque no tenga permiso

si te quiero es porque sos
mi amor mi cómplice y todo
y en la calle codo a codo
somos mucho más que dos.

Mario Benedetti

Não aprendi a amar


Páro na esquina,
Olho para os lados,
Te vejo na outra calçada,
Penso em atravessar,
Mas o medo me impede,
Apenas te observo,
Continuas tão linda...
Teus cabelos dourados
Refletem os raios de sol,
Fazendo contraste,
Com tua pele bronzeada.
É verão: irradias alegria.
Caminhas devagar,
Teus passos são seguros.
Quero gritar teu nome,
A voz não sai.
Fico aflito,
Ao ver que te afastas.
Mais uma vez,
Deixo que te vás.
A minha covardia,
Me impede de amar.
Continuarei só,
Pois sou incapaz,
De te pedir:
Me ensina a ser feliz!
Será que o meu papo tá muito cabeça? rsrs
Acho que tá na hora de um cafezinho para relaxar.
Por escucharme!

Início de semana sem trabalhar: um bom momento para refletir sobre mim.


Olá, amigos

Não sigo religião alguma; não sou espiritualizada. Enfim, penso que não tenho fé em nada.
Vivo um dia de cada vez. Não faço planos mirabolantes e, quando desejo alguma coisa, nunca é a longo prazo.
Já faz algum tempo que deixei de amar e sofrer, intensamente, por pessoas e pelas coisas que desejava...
Já me chamaram de egocêntrica, superficial e outros qualificativos depreciativos.
Talvez eu seja um pouco de tudo isso; talvez eu não tenha aprendido, ou me esforçado para ser diferente. O fato é que ao ler o texto abaixo, parei para refletir sobre o que quero realmente para mim, e o que ainda pode me proporcionar alegrias, antes que a velhice me imobilize de vez; antes que a morte chegue.
Sou uma pessoa bem difícil, reconheço:não sou "boazinha, nem má", não sou feliz, nem infeliz; tenho momentos de muitas alegrias e de muita satisfação comigo mesma e com àqueles com quem convivo, no entanto, às vezes sou totalmente desconectada com o resto do mundo e com quem faz parte dele. Acho que tenho uma personalidade bastante complicada. O interessante é que aprendi a disfarçar muito bem. Poucas pessoas me conhecem de fato; não me desnudo para qualquer um. Há, no universo de pessoas com quem convivo, raras criaturas que conseguiram desvendar o meu verdadeiro Eu. Algumas gostaram do que descobriram; outros nem tanto.
De qualquer modo,vou seguir a tática do poeta maior, também vou guardar as pedras que encontrei pelo meu caminho, se irão servir para que eu construa um castelo ou algo parecido...bem, só o tempo dirá.

“Porque estamos na Terra,
se não para crescer? ”
Robert Browning

A vida passa tão depressa que às vezes até me assusto. Ainda ontem eu era uma garotinha inocente e cheia de sonhos. A única preocupação era estudar para tirar boas notas. À medida que crescemos, parece que aos anos se somam as preocupações e as responsabilidades.
Fui uma adolescente cheia de sonhos. Qual adolescente deixa de ser sonhadora, não é mesmo? Mesmo aquela que a vida insiste em dá altas doses de realidade, tem lá seus sonhos, ainda que menos idealizados. Hoje sou uma mulher adulta com uma alma jovem. Não quero abandonar meus sonhos, mas também não quero encarar apenas a vida nua e crua. E mesmo que a vida tenha me mostrado obstáculos e mais obstáculos, quero ultrapassá-los. Quero crer que essas pedras no meu caminho são apenas ensinamentos. São lições que devo aprender para meu crescimento. Mas tantas têm sido as pedras no meu caminho, que às vezes me vejo desanimada e com mais freqüência do que eu gostaria. Ah! Mas são as minhas lições. Vou aprender com elas! Ah! E vou fazer como o Fernando Pessoa, guardar todas as pedras.Posso um dia construir um castelo com elas...Assim espero.

( texto postado por Clecia no blog que companho"Meu Mar Azul" )

"Pedras no caminho? Guardo todas,
um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa