domingo, 28 de junho de 2009

Sobre corpos e cheiros...


Tenho um amigo muito tímido, que me escreve coisas lindas, mas prefere ficar no anonimato
Tudo bem, eu respeito.

Sobre corpos e cheiros...
Teu corpo,
Um corpo que me instiga
E toca, invade, permuta, troca, se deixa e se esquece.
Graça, gosto, cheiro e gostosura.
Nunca, por certo, diria não
Não resistiria à tentação.
Não seria louco de privar-me dessa mistura.
Mágica.
Hoje...Quero sentir o calor profundo de tanto amor guardado.
À parte da realidade, viver tua poesia.
Queria apaixonar-me a cada instante.
De novo e mais uma vez.
Por voce...Meu pedaço de universo
Queria encontrar no teu corpo
Como um porto de destino
Que me espera
Me arranca lágrimas
E me faz feliz!

As coisas estão se agravando aqui!


Estou bastante preocupada com a epidemia de gripe que está atingindo o meu estado ( Rio Grande do Sul).
Logo que cheguei de Buenos Aires, estive em observação ( por minha conta ), pois tive dor na garganta, acordava sem voz e sem ânimo para trabalhar. Jamais tive febre alta. Aos poucos, a sensação desagradével foi desaparecendo e voltei à rotina.
A situação é preocupante, principalmente para quem, como eu, tem férias no mês de julho e pretendia viajar para lugares considerados área de risco.
Estou revendo o que já havia planejado.

Um Ser Especial







Só há uma maneira de não morrermos:permanecermos na lembrança daqueles com quem tivemos alguma forma de contato durante nossa breve existência.Essa é uma bela forma de nos perpetuarmos depois da nossa morte; afinal, a permanência do que fomos, na lembrança daqueles com quem convivemos, só será possível se tivermos marcado suas vidas de alguma maneira. E,claro, falo de marcas profundas; que fizeram a diferença. Passar pela vida das pessoas é muito fácil; o difícil é nos tornarmos um Ser Especial : aquele que nem a distância, nem o tempo faz esquecer, pois nos tornamos únicos para elas.Penso que eu esteja falando de pessoas que podemos chamar de amigo, companheiro, amante, ou seja lá qual for a denominação que quisermos dar. Ou ainda, falo daquela pessoa que por alguma razão chegou na nossa vida e nos causou emoções que guardaremos para sempre em nossas mentes e corações.

Crônica


Ser Humano; um Ser difícil...


Através dos anos,na função de educadora e também pelo fato de ter conhecido diferentes pessoas nos diversos lugares em que trabalhei,fui me aperfeiçoando em reconhecer algumas características que,de imediato, podem demonstram que o ser humano é muito complexo.Inicio o texto com a pergunta: Por que é tão difícil,para algumas pessoas,romperem com determinado padrão de vida,quando ele nada traz de positivo para elas? Por que acomodarem-se num circulo vicioso que só as leva a frustrações e as afasta das coisas boas que podem obter,seja no âmbito profissional,familiar,de amizade ou relacionamentos amorosos?Escolhi falar sobre esse"tipo"muito particular,mas bastante conhecido de muitos de nós. Acredito que não seja difícil lembrar de alguém com essas características,mesmo não sendo pessoa das nossas relações,mas por ouvir falar sobre ele,através de relatos ou leituras.Não sou psicóloga,mas me atrevo a dizer que são pessoas desajustadas no mundo em que estão inseridas,e em seu universo interior.Pois foram,entre outras coisas, essas observações sobre o comportamento das pessoas, mencionadas anteriormente, que despertou em mim a vontade de entender o mecanismo que determinam que ajam assim. Conheci algumas pesoas que passaram, praticamente, toda a sua vida cometendo os mesmos erros e sofrendo suas consequências. E o que o é pior,sem esboçarem nenhum movimento na direção de uma mudança que pudesse lhes trazer algum beneficio. Então,eu pensava:elas têm que ser muito masoquistas ou muito"ignorantes",para não perceberem o que estão fazendo.E parecia tão simples resolver o prolema.Não é correto afirmar que todas tiveram chance de saír desse mundo limitado e caracterizado pela mesmice, o qual se acostumaram a ver como o único. Entretanto,algumas delas,demonstravam ter discernimento para entender que estavam na contramão de uma vida mais verdadeira e mais prazerosa.Porém,continuavam de braços cruzados,vendo o tempo passar.Por lugares onde andei,convivi com muitas pessoas, que me pareceram emocionalmente frágeis, presas em falsos mundos,fabricados por elas mesmas, com o objetivo de se protegerem do desconhecido.Pobres criaturas,no fundo,tão perdidas;inseguras e medrosas...O fato é que elas,se refugiando nesse pseudomundo, acabaram por desenvolver personalidades que se ajustavam fielmente a ele. Quando indagadas pelo motivo de se comportarem de tal modo,de não lutarem para sairem do marasmo e alçarem vôos em outras direções tentavam,desesperadamente,provar não haver nada de errado com elas; diziam estar confortáveis daquele jeito.Constatei que pessoas assim, costumam usar de subterfúgios para mascarar sua personalidade problematizada. Imagino que faltou a elas,nortearem-se por paradigmas que as ajudassem a conduzir suas vidas com ousadia,coragem e mais tenacidade.Foi fácil perceber que esses indivíduos escondem problemas reais, com os quais não conseguem lidar. A medida que o tempo passa,mais difícil se torna romper o circulo e mais temerosos se sentem para aventurar-se naquilo que não conhecem. Suponho que, para eles,as possibilidades de serem felizes é mínima porque,embora,tentem parecer,aos olhos dos outros,estarem bem consigo mesmos,há sempre um momento de vacilo,onde a máscara pode cair e mostrar o quão vulneráveis são. Alguém consegue fingir o tempo todo? Penso que não.Infelizmente,pessoas assim,dificilmente reconhecem que precisam de ajuda para resolver seus conflitos internos;que é necessário rever seus conceitos e valores em realação à vida;que é imperativo a busca de novos caminhos que lhes permitam desfrutar de um convívio mais harmonioso e mais duradouro com os outros e,sobretudo,com elas mesmas.De minha parte, ao mesmo tempo em que aprendi a reconhecer pessoas dessa natureza, mais razões encontro para me auto-analisar e refletir sobre minhas atitudes em relação à vida, ao outro e a mim mesma. Espero estar no caminho correto.