segunda-feira, 20 de julho de 2009

Definitivo


Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
(Carlos Drummond de Andrade )

As garotas do Gonça!!

Antes de regressarmos, a dança final!



















Meu fim de semana foi Mara!
Fui para a fazenda de uma colega ( trabalhamos na mesma escola ), mais que isso, uma amiga. Fica em Osório. O lugar é belíssimo. Ela organizou uma pequena festa só para mulheres; amigas seletas.
Bebemos, comemos e dançamos muito.
Não poderiam faltar as apresentações artísticas, é claro.
No outro dia fizemos uma caminhada, para respirar ar fresco e nos desintoxicarmos, pois, na volta, nos esperava um churrasco de carneiro, entre outras iguarias que foram preparadas especialmente para nós.
Foi inesquecível...
Obrigada, amiga pela bela recepção.