Uma beleza imperial
Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, tem esse nome por causa de D. Pedro I, que fez do lugar seu cenário de verão.
A fundação da cidade está intimamente ligada ao imperador e ao Pe. Correia. Desde que D. Pedro pernoitou na fazenda do padre, de passagem pelo Caminho do Ouro que o levaria às Minas Gerais, ficou encantado com a exuberância e a amenidade do clima. Foi seu desejo, então, adquirir a propriedade para seu uso e, em especial, para o tratamento de sua filha, a princesa Dona Paula Mariana, então com 5 anos, sempre muito doente e que se recuperou bem quando lá esteve.
O panorama é belíssimo e a região abriga uma quantidade enorme de construções da época colonial - a maioria em excelente estado de conservação. E, no inverno, Petrópolis fica ainda mais interessante. Seus chalés são convidativos, o clima é quase europeu e a gastronomia local merece muitas visitas.
Entre os pontos turísticos que se destacam, o Especial de Inverno esmiúça dois para você:
Museu Casa de Santos Dumont - "A Encantada"
Construída no antigo morro do Encanto, em 1918, foi desenhada e planejada por Alberto Santos Dumont, com ajuda do engenheiro Eduardo Pederneiras, para servir de residência de verão. Devido à localização, foi carinhosamente apelidada de "A Encantada".
A casa revela muito da personalidade de Santos Dumont. A ampla sala servia, ao mesmo tempo, de biblioteca e escritório; no pavimento inferior, sua oficina e laboratório; na parte de cima, banheiro e quarto de dormir; no terraço, encravado na cobertura de folhas de flandres, fica o observatório onde passava horas olhando os astros. O prédio é um chalé do tipo alpino francês.
Uma curiosidade da casa é que não tem cozinha; todas as refeições de Santos Dumont vinham do Palace Hotel, atual prédio da Universidade Católica de Petrópolis, junto ao Relógio de Flores.
Chama a atenção do visitante também a escada recortada em forma de raquete, que obrigava o inventor a sempre começá-la com o pé direito. Foi lá que Santos Dumont escreveu seu segundo livro, autobiográfico, O que eu vi, o que nós veremos.
Casa da Princesa Isabel
Residência oficial da Princesa Isabel e do Conde d'Eu até a Proclamação da República, foi construída por volta de 1853 pelo Barão de Pilar. O conde só a compraria em 1876. Nela nasceram os dois primeiros filhos da Princesa Isabel. E lá se encontrava D. Pedro II quando tomou conhecimento do movimento militar que instituiria a República.
Após o 15 de novembro de 1889, passou a ser ocupada pelas delegações diplomáticas de diversos países e pela Nunciatura Apostólica. Posteriormente, abrigou estabelecimentos de ensino. Tombada pelo IPHAN, conserva as características neoclássicas.
Atualmente, é sede da Cia. Imobiliária de Petrópolis, onde também funciona o Antiquário da Princesa, ambos de propriedade da Família Imperial.
Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, tem esse nome por causa de D. Pedro I, que fez do lugar seu cenário de verão.
A fundação da cidade está intimamente ligada ao imperador e ao Pe. Correia. Desde que D. Pedro pernoitou na fazenda do padre, de passagem pelo Caminho do Ouro que o levaria às Minas Gerais, ficou encantado com a exuberância e a amenidade do clima. Foi seu desejo, então, adquirir a propriedade para seu uso e, em especial, para o tratamento de sua filha, a princesa Dona Paula Mariana, então com 5 anos, sempre muito doente e que se recuperou bem quando lá esteve.
O panorama é belíssimo e a região abriga uma quantidade enorme de construções da época colonial - a maioria em excelente estado de conservação. E, no inverno, Petrópolis fica ainda mais interessante. Seus chalés são convidativos, o clima é quase europeu e a gastronomia local merece muitas visitas.
Entre os pontos turísticos que se destacam, o Especial de Inverno esmiúça dois para você:
Museu Casa de Santos Dumont - "A Encantada"
Construída no antigo morro do Encanto, em 1918, foi desenhada e planejada por Alberto Santos Dumont, com ajuda do engenheiro Eduardo Pederneiras, para servir de residência de verão. Devido à localização, foi carinhosamente apelidada de "A Encantada".
A casa revela muito da personalidade de Santos Dumont. A ampla sala servia, ao mesmo tempo, de biblioteca e escritório; no pavimento inferior, sua oficina e laboratório; na parte de cima, banheiro e quarto de dormir; no terraço, encravado na cobertura de folhas de flandres, fica o observatório onde passava horas olhando os astros. O prédio é um chalé do tipo alpino francês.
Uma curiosidade da casa é que não tem cozinha; todas as refeições de Santos Dumont vinham do Palace Hotel, atual prédio da Universidade Católica de Petrópolis, junto ao Relógio de Flores.
Chama a atenção do visitante também a escada recortada em forma de raquete, que obrigava o inventor a sempre começá-la com o pé direito. Foi lá que Santos Dumont escreveu seu segundo livro, autobiográfico, O que eu vi, o que nós veremos.
Casa da Princesa Isabel
Residência oficial da Princesa Isabel e do Conde d'Eu até a Proclamação da República, foi construída por volta de 1853 pelo Barão de Pilar. O conde só a compraria em 1876. Nela nasceram os dois primeiros filhos da Princesa Isabel. E lá se encontrava D. Pedro II quando tomou conhecimento do movimento militar que instituiria a República.
Após o 15 de novembro de 1889, passou a ser ocupada pelas delegações diplomáticas de diversos países e pela Nunciatura Apostólica. Posteriormente, abrigou estabelecimentos de ensino. Tombada pelo IPHAN, conserva as características neoclássicas.
Atualmente, é sede da Cia. Imobiliária de Petrópolis, onde também funciona o Antiquário da Princesa, ambos de propriedade da Família Imperial.
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