terça-feira, 11 de agosto de 2009

Queridos amigos, imaginem que as bolhas carregam um pouco do carinho que tenho por vocês.


Uma doce noite a todos!!

Para encerrar a noite, deixo essa imagem aérea de Punta: ela é fantástica!


Há pouco tempo cheguei de Buenos Aires, aliás, no momento em que se iniciava a epidemia da Gripe A, por sorte não estava entre os que vieram infectados de lá. Pensava em voltar em breve, entretanto, não foi mais possível; fica para o verão.
Bem, afinal de contas são tantos os lugares lindos para se visitar...
Um exemplo é Punta del Este. Faz algum tempo que não vou lá, mas no próximo feriado, seguramente, pretendo matar a saudade daquele lugar encantador.

Por que não viajei nas minhas férias?


Olhando para esse lugar tão lindo que é Petrópolis no Rio de Janeiro, fiquei me perguntando por que não aproveitei o recesso escolar para viajar, me divertir um pouco fora de casa? Com certeza, não voltaria para o trabalho estressada como estou.
Mas a resposta, à pergunta inicial, é simples: não viajei porque tinha planejado fazer algumas mudanças na casa, como trocar os móveis da sala de estar, decorar ao meu escritório, mandar fazer óculos, pois os que esto usando, no momento, já estão defasadas; enfim, foi minha opção.
Tive convite para ir à Curitiba - tenho amigos que moram lá, não teria grandes despesas, e gosto muito da cidade - porém, outros problemas me impediram de ir.
Houve também o agravante de que iniciaríamos as aulas numa data e tiveram que estender o recesso, em função da Gripe A; no final, eu fiquei à deriva. Dormi muito, vi muitos filmes, sai com amigos que não via há tempo, passei um fim de semana na fazenda de uma amiga, aqui próximo da minha cidade - foi uma festa inesquecível - li alguma coisa ( não os livros que deveria ) etc. e tal.
Na verdade, eu não fiquei sem ter o que fazer, entretanto, parece que podia ter feito muito mais. Eu sei que sou neurótica, que reclamo quando estou trabalhando e quando não estou, também. Penso que sou daquele tipo de pessoa inquieta, que nunca está satisfeita com o que faz, porque parece que sempre falta algo. Por isso mesmo, estou sempre em busca de novidades. O problema é que, quase sempre, me canso logo delas e parto para outras e outras... e o ciclo não se rompe.
O pior é que gastei muito mais ficando por casa, do que viajando.
Então, é assim que eu sou!






Uma beleza imperial

Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, tem esse nome por causa de D. Pedro I, que fez do lugar seu cenário de verão.
A fundação da cidade está intimamente ligada ao imperador e ao Pe. Correia. Desde que D. Pedro pernoitou na fazenda do padre, de passagem pelo Caminho do Ouro que o levaria às Minas Gerais, ficou encantado com a exuberância e a amenidade do clima. Foi seu desejo, então, adquirir a propriedade para seu uso e, em especial, para o tratamento de sua filha, a princesa Dona Paula Mariana, então com 5 anos, sempre muito doente e que se recuperou bem quando lá esteve.
O panorama é belíssimo e a região abriga uma quantidade enorme de construções da época colonial - a maioria em excelente estado de conservação. E, no inverno, Petrópolis fica ainda mais interessante. Seus chalés são convidativos, o clima é quase europeu e a gastronomia local merece muitas visitas.
Entre os pontos turísticos que se destacam, o Especial de Inverno esmiúça dois para você:

Museu Casa de Santos Dumont - "A Encantada"

Construída no antigo morro do Encanto, em 1918, foi desenhada e planejada por Alberto Santos Dumont, com ajuda do engenheiro Eduardo Pederneiras, para servir de residência de verão. Devido à localização, foi carinhosamente apelidada de "A Encantada".
A casa revela muito da personalidade de Santos Dumont. A ampla sala servia, ao mesmo tempo, de biblioteca e escritório; no pavimento inferior, sua oficina e laboratório; na parte de cima, banheiro e quarto de dormir; no terraço, encravado na cobertura de folhas de flandres, fica o observatório onde passava horas olhando os astros. O prédio é um chalé do tipo alpino francês.
Uma curiosidade da casa é que não tem cozinha; todas as refeições de Santos Dumont vinham do Palace Hotel, atual prédio da Universidade Católica de Petrópolis, junto ao Relógio de Flores.
Chama a atenção do visitante também a escada recortada em forma de raquete, que obrigava o inventor a sempre começá-la com o pé direito. Foi lá que Santos Dumont escreveu seu segundo livro, autobiográfico, O que eu vi, o que nós veremos.

Casa da Princesa Isabel

Residência oficial da Princesa Isabel e do Conde d'Eu até a Proclamação da República, foi construída por volta de 1853 pelo Barão de Pilar. O conde só a compraria em 1876. Nela nasceram os dois primeiros filhos da Princesa Isabel. E lá se encontrava D. Pedro II quando tomou conhecimento do movimento militar que instituiria a República.
Após o 15 de novembro de 1889, passou a ser ocupada pelas delegações diplomáticas de diversos países e pela Nunciatura Apostólica. Posteriormente, abrigou estabelecimentos de ensino. Tombada pelo IPHAN, conserva as características neoclássicas.
Atualmente, é sede da Cia. Imobiliária de Petrópolis, onde também funciona o Antiquário da Princesa, ambos de propriedade da Família Imperial.

Bom dia, amigos; o sol retornou à minha cidade.



Luz...energia vital.

Ah, essa sensação que me domina,
Que me vem sempre à noite,
Quando estou só,
E tudo é silêncio.
Sinto um medo indescritível,
E uma imensa angústia
Acelera as batidas do meu coração.
Os pensamentos recorrentes
Me causam vertigem.
Por alguns instantes,
Imagino que o momento final é este.
Respiro fundo e olho o relógio.
Parece que os ponteiros emperraram,
Que as horas não avançam.
E que a noite é senhora absoluta.
Entretanto, através da janela do quarto,
Avisto os primeiros raios de sol.
Suspiro aliviada: o dia amanheceu!
E com ele, todos os meus medos
Se vão.
Agora, segura outra vez,
Parto para a vida.
Reponho as minhas energias,
Enquanto a luz existir,
Pois quando a noite chegar,
Outra batalha terei que travar.