sábado, 29 de maio de 2010

Lua Deslumbrante

Olho a lua prateada,
Resplandecente.
Cheia de graça,
Entre as nuvens,
Ela transita,
Irradiando o brilho
Que lhe é peculiar,
Iluminando a face dos seres
Que por ela
Se deixam seduzir.
Cheia de encantos,
É como toda mulher,
Que se compraz,
Sabedora do fascínio,
Que exerce, onde quer que vá.
Passeia graciosamente
Pelo firmamento,
Distribuindo esperanças
De um possível affair
Com quem por ela suspira.
E quando a madrugada vem,
Ela se recolhe,
Adormece e sonha...
E espera por mais uma noite
Em que, novamente,
Cheia de mistérios,
Voltará para brilhar.
Oh, lua deslumbrante,
Definitivamente,
Poderias ser chamada:

MULHER!
Belas Mulheres

Puro deleite! ( Blog Alusão ao Desencanto... )

Entulhos de emoções


O que resta de toda experiência emocional são os elementos que castigam as estruturas de equilíbrio da alma com o corpo. Nossos medos descontrolados, nossas visões distorcidas facilmente se corrompem por atos que resultam apenas na busca pela felicidade, e não na própria felicidade, sendo assim acabamos vivenciando uma intensidade criada pela nossa própria emoção, pela nossa própria fraqueza interna que não transparece em muitos dos casos na nossa capa protetora, naquilo que se envolve por fora, no nosso exterior.
Às vezes sentir a presença do afeto que realmente nos falta faz com que a gente se sinta seguro de que está possuído por qualquer espécie de fé que nos invadiu sem explicação, sem que a gente percebesse.A falta do reconhecimento do amor que criamos parte nos julgando, nos conduzindo ao fracasso, ao medo maior, ao desentendimento por completo do vínculo do amor por si próprio e do amor da alma que se calcula de forma distinta.
Nessa distinção das emoções do corpo e da alma é fundamental que haja um fortalecimento por dentro, ou seja, que seja feita da estrutura frágil que é o corpo, uma espécie de abrigo da alma, sem interferir nas emoções que este apresenta ter.


Aos condenados pela dor: Abriguem suas almas, amem a dor, e façam do corpo um depósito de mágoas!

João Paulo Corumba

Esse menino é dos bons! ( Blog Alusão ao Desencanto... )

Catarse


Este desembarque de emoções
Conduz o mar doce de sonhos
Que mergulha nesse rio salgado de amor
Paralisado pela correnteza
Que estaciona a euforia em nosso calor disperso
Que só funciona como deve quando sente
Que só sente como deve quando nunca inicia
É tanto paradoxo que nem se altera
Este calor se perde em seu próprio incêndio
Por sentir que é amor o que não tem nome
Por sentir que a dor é finita deixa queimando
Porque no fundo o que sente traz um sentido
O sentido de que nem tudo que nos trava freia o coração.

João Paulo Corumba