domingo, 21 de junho de 2009

Um brinde à semana que inicia!


Festa à fantasia



Fazendo uma correlação com o tema abordado abaixo, escrevi essa crônica.

Além de sedutor...é preciso ter caráter.
Ser sedutor é uma arte; não é todo mundo que tem esse"dom", somente alguns privilegiados.
E por falar em ser sedutor, lembrei de uma personagem de um filme que adorei assistir: "Alf, o sedutor", protagonizado por Jud Law que, além de ser um excelente ator, é lindo e tudo nele atesta que poderia ser, na vida real, exatamente assim: um grande sedutor!Ao contrário de algumas amigas, que execraram a personagem, para mim ela é fascinante do ponto de vista de sua construção e o que representa: um "cafajeste" por quem as mulheres se sentem irresistivelmente atraídas. É bem possível que divirja da opinião de minhas amigas porque não vejo como "vítimas", as mulheres com quem a personagem se relacionava . Alf agia semelhante a alguns homens da vida real que, sabendo do poder de sedução que exercem sobre as mulheres que deles se aproximam, aproveitam-se do fato com o objetivo de obter prazer momentâneo e satisfazer o ego, sem nenhum tipo de entrega, e muito menos comprometer-se de alguma maneira.
Especificamente, falando sobre as relações amorosa e traçando um paralelo com as situações que vivem as personagens do filme e as vivenciadas por nós na vida real, eu diria que se alguém se submete a outro, é porque lhe é agaradável, conveniente, ou é por covardia. Entretanto, qualquer que seja o caso, há sempre a opção de "cair fora".Pois bem, voltando à personagem Alf, não o condeno por se envolver com tantas mulheres e não ser fiel a nenhuma. O problema, na verdade, eram elas que se deixavam envolver, sem perceber o quanto ele era superficial.
Quem viu o filme, deve lembrar que nem sempre ele se deu bem; também ele caiu em algumas armadilhas. Provavelmente, minhas amigas não tenham reparado nisso.Terá sido ele o"vencedor" no final da história?Pelo que lembro, ele acaba perdendo todas as mulheres com quem se envolveu.De uma certa forma, o feitiço virou contra o feiticeiro. Para quem se achava "privilegiado"...algo deu errado.
Embora, no final do filme, possamos ler nas entrelinhas que ele continuaria suas investidas, é possível fazer uma leitura de um outro Alf que, a partir das experiêcias nem sempre bem sucedidas, não apostaria tudo somente no poder de sua sedução nas futuras conquistas.
Provavelmente, o novo Alf tivesse que "arregaçar as mangas" e provar que, além de ser um grande sedutor, era um homem capaz de respeitar e valorizar as mulheres com quem se relacionasse; que era bem mais que um rosto bonito e alguém com uma excelente performance sexual.Teria que ter um diferencial, porque mulheres inteligentes esperam mais que isso; o que elas desejam, realmente, é um homem com caráter.Talvez essas últimas considerações sobre a personagem sejam especulações minhas, mas imagino que seja isso, em linhas gerais, o pensamento de quem pretende viver relações prazerosas e consistentes.
Que os "Alfs da vida" aprendam que não basta ser sedutor, é preciso, antes de mais nada, ter caráter. E isso vale para as mulheres também.
O tema abordado abaixo é de extrema relevância, por isso o transferi para cá.
Minha opinião é de que quando amamos alguém é normal ter ciúmes, entretanto, não considero normal alguém se achar no direito de tirar a vida de outro porque foi preterido.
Por mais que seja doloroso ser traído, minha tese é de que a qualquer momento podemos nos apaixonar por alguém, independentemente de termos uma relação harmoniosa ou não com nosso companheiro (a) ; é do ser humano; é da vida.
O que considero mesquinho é tentar segurar alguém ao nosso lado que já não nos ama mais. É claro que não sou adepta de que as pessoas saiam por aí traindo seus companheiros; o que quero dizer é que se acontecer, só uma forma racional de lidar com isso: procura-se fazer uma reflexão sobre o fato e tenta-se lidar da melhor maneira possível. Uma delas é assumir o fato e resolver com o parceiro (a) o que fazer dali para frente; se não for nada sério, que não tenha magoado ninguém, não tem com o que se preocupar. Porém, se a coisa for séria demais, então a saída é a separação; nunca a "bobagem" de tirar o direito do outro de viver e seguir a vida da maneira que o fará mais feliz.
Isso serve para homens e mulheres.
Gosto daquele ditado que diz: "O que os olhos não veem, o coração não sente"


Qualquer pessoa que ama pode matar por amor, dizem especialistas
Natália Von Korsch
Getty Images
Crime passional pode ser uma reação violenta ao fim do amor
Histórias de grandes amores que terminam de forma trágica sempre atraíram o interesse de especialistas e a curiosidade do público. Afinal, quem são esses homens e mulheres capazes de transformar o mais nobre dos sentimentos em combustível de um crime? Segundo estudiosos do assunto, para envolver-se em uma relação desse tipo, só é preciso ter sangue correndo nas veias. Ou "basta amar para matar", afirmam. "Qualquer pessoa adulta tem reação passional, é sentimento normal do ser humano. Todos temos paixões, mas isso é controlado. No crime passional, a pessoa simplesmente perde o controle", explica o especialista em medicina psiquiátrica forense Talvane afirma que características em comum foram encontradas nos criminosos. As principais são um profundo egoísmo, dependência do outro e ciúme doentio, a ponto de não enxergar vida além da relação afetiva. Quando se sentem humilhados ou prestes a serem abandonados, matam quase que por instinto de sobrevivência. O crime passional, diferentemente do assassinato por conveniência, jamais é planejado com antecedência. "Ele pode ser um sociopata ou até um neurótico ansioso. Mas mata no momento, muitas vezes nem tem a intenção de matar, não é premeditado, simplesmente explode", afirma o psiquiatra Eduardo Ferreira Santos.Por essas características, é comum que criminosos tentem, perante a Justiça, convencer que são autores de um crime passional. Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa da Silva, autora do livro Mentes Perigosas, este parece ser o caso de Alessandra D¿Avila Nunes, acusada do assassinato do marido, Renato Biasotto Junior, há duas semanas, no apartamento do casal, na Barra da Tijuca. Foragida da Justiça até a noite de sexta-feira, ela confessou por meio de um advogado ter desferido várias facadas na vítima, que seria ciumenta ao extremo."É esquisito falar de crime passional nesse caso, porque tudo leva a crer que, se houvesse um crime do tipo, seria da parte dele, que vendeu uma academia de sucesso para viver em função dessa mulher. O criminoso passional, em geral, não foge, como ela fez. Ele se arrepende profundamente, porque sua vida acaba junto com a do outro. Isso me parece uma coisa um pouco desprovida de um sentimento de solidariedade", diz a psiquiatra.Especialista na mente de psicopatas, Ana Beatriz explica a diferença entre estes e os criminosos passionais. "O passional não é uma pessoa perigosa, cometeu o crime em um momento pontual. É nosso lado animal, todos somos passíveis disso. O psicopata planeja matar e não sente culpa depois".Para Ferreira Santos, é difícil buscar explicações para o crime da Barra sem saber detalhes da relação e do que aconteceu na noite do crime. "Pode ser que exista muita coisa por trás. É como um avião que cai de repente, mas há um monte de coisinhas que podem ter acontecido. Até juntar todos os motivos fica muito difícil encontrar resposta", adverte.Autor de dois livros sobre ciúmes, ele acredita que o sentimento de posse é causador da maioria dos crimes passionais: "O ciúme é o carro-chefe desses crimes. Ele é tão normal como dor, todo mundo sente. Toda vez que você sente uma dor é porque tem algo errado, a mesma coisa com ciúme: alguma coisa está errada em você, no outro ou na relação".Penas mais brandas e até absolviçãoA pena para quem pratica um homicídio doloso (com intenção de matar) varia de 12 a 30 anos de prisão, mas os jurados costumam olhar o crime passional mais como uma fatalidade que propriamente assassinato. Por isso, são comuns casos em que as alegações de legítima defesa física, de honra, ou crime cometido em momento de violenta emoção gerem penas mais brandas para o réu. Ou até mesmo a absolvição. Com mais de 50 casos de crime passional no currículo, o advogado criminalista Clovis Sahione é autoridade quando o assunto é gente que mata por amor. O que, segundo ele, não constitui crime. "Matar por amor não é crime. O princípio do ser humano é o sentimento, e quando essa emoção é traída, aviltada, ele pratica então esses atos chamados criminosos. Para essas pessoas, o amor tem de ser neurótico para poder existir, é um precisar do outro de tal forma que não consegue viver sem ele. Geralmente, um é mais forte que o outro na relação. O que mata é sempre o mais fraco", sentencia.Entre os casos famosos defendidos por Sahione está o de Dorinha Durval, atriz que aos 51 anos matou o então marido, 16 mais novo que ela, com cinco tiros, em outubro de 1980. Dorinha foi condenada a seis anos em regime semiaberto e, segundo o advogado, só não foi absolvida porque "exagerou na dose". "Amor é a maior fraqueza do ser humano. Honesto, trabalhador, culto, não importa. Todos são passíveis de um único crime: de amor. O problema da Dorinha foi que ela exagerou, o júri entende que um crime passional tem de ser contido, então por que dar cinco tiros?", explica.Doca Street: "Para mim, a vida havia perdido sentido"O criminoso passional não tem raça, credo, faixa etária ou classe social, mas na imensa maioria dos casos tem sexo: o masculino. Segundo a psicóloga e colunista de O DIA Regina Navarro Lins, a impulsividade do homem ao matar é cultural. "Nós vivemos em um sistema patriarcal há cinco mil anos e durante muito tempo o marido tinha o direito de matar a mulher, de bater, de puni-la, isso era muito comum. Quando a mulher pratica um crime desse é porque a relação deve estar ruim há muito tempo, desgastada, agressiva. Mas para o homem é cultural, porque ele sempre teve o 'direito' de matar".Apesar de ser senso comum que o criminoso passional age de momento, utilizando as armas que estão à mão, isso não quer dizer que ele sofra algum lapso de consciência no instante do assassinato. Ele sabe, sim, o que faz. "Ninguém mata por amor, é por ódio. O criminoso passional sabe que está cometendo um crime, não é um doente mental". Pivô de um dos crimes que entraram para o hall dos passionais brasileiros, Doca Street conta em seu livro, 'Mea Culpa', o que sentiu quando matou com três tiros a socialite Angela Diniz, em 1976. "Eu entendia o que tinha acontecido, e a dor e a angústia eram terríveis (...) Para mim a vida havia perdido o sentido".

NECESITO DE UN AMIGO

Que me mire a los ojos cuando hablo,
Que escuche mis tristezas y neurosis con paciencia y aún cuando no comprenda,
respete mis sentimientos. Necesito de alguien que venga a luchar a mi lado sin ser llamado.
Alguien lo suficientemente amigo para decirme las verdades que no quiero oír,
aún sabiendo que puedo irritarme. Por eso, en este mundo de indiferentes,
necesito de alguien que crea en esa cosa misteriosa, desacreditada, casi imposible: -la amistad -
Que se obstine en ser leal, simple y justo.
Que no se vaya si algún día pierdo mi oro y no pueda ser mas la sensación de la fiesta.
Necesito de un amigo que reciba con gratitud mi auxilio,
mi mano extendida, aun cuando eso sea muy poco para sus necesidades.
No pude elegir a quienes me trajeron al mundo, pero puedo elegir a mi amigo.
En esta búsqueda empeño mi propia alma, pues con una amistad verdadera,
la vida se torna más simple, más rica y más bella...


Autor: Charles Chaplin