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Sou estrela solitária Entre tantas estrelas Sou o brilho de uma delas, Que não ofusca, nem se apaga... Sou raio de sol esquecido, Outrora fogo, Hoje um brilho esmaecido. Sou efêmera, Sou sensível, Sou fraca, Sou falível, Sou eterna Nas minhas dores... Sou um tanto de romantismo, A poesia que restou, Sou um tanto de melodia Que doeu no peito E a rima que não se achou. Mas!...Assim sou eu! Sou a onda que se quebra, Mas volta com insistência, Num recomeçar incessante! Sou a espuma branca na areia Que se desmancha num instante, Num eterno beijo ofegante, Sou um coração por inteiro, Que não se cansa, Que crê no amor verdadeiro! Sou aquela que luta, Que ama e que quer!Sou quem nunca desiste, Sou simplesmente Uma mulher!...(Letícia Thompson)
Onde você coloca o sal?
O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não, disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: “É deixar de ser copo, para se tornar um lago.”