domingo, 31 de maio de 2009
Dicas de viagem
Paula Carvalho
Creative Commons/Reprodução
Varanasi se situa à margem esquerda do rio cultuado pelos hindus.
Varanasi, localizada no Estado de Uttar Pradesh, nordeste da Índia, é uma das sete cidades mais sagradas da religião hindu, sendo um de seus principais pontos de peregrinação. Ela ganhou esse nome por ficar entre os rios Varuna e Assi, mas chegou a ser chamada de Benares e Kashi, que significam "cidade da vida". A razão para isso é o Ganges. Varanasi se situa à margem esquerda do rio cultuado pelos hindus, que acreditam que todos seus pecados serão expirados ao se banharem nessas águas.» Veja mais fotos da cidade sagrada É também no Ganges que eles encontram conforto: morrer próximo ao rio significa a libertação da alma do ciclo de reencarnações professado pelo hinduísmo. Por esse motivo, os corpos dos mortos são jogados - cremados ou não - no fundo do rio. Os locais onde a vida pulsa no Ganges - e, consequentemente, em Varanasi - chamam-se "ghats". Nessas escadarias que margeiam o rio, é realizada uma série de atividades cotidianas. Ali os indianos tomam banho, escovam os dentes, lavam a roupa e o prato de comida, fazem oferendas com flores. As crianças nadam e jogam críquete, enquanto as vacas se refrescam do calor. Estrangeiros também podem encarar um banho purificador. GhatsEntre os quase cem ghats de Varanasi - divididos entre os ghats para tomar banho e os para a cremação de corpos -, destaca-se Marnikanika, um dos mais antigos e sagrados e o principal crematório da cidade. Marnikanika simboliza a criação e a destruição, sendo uma espécie de representação de Shiva, deus considerado fundador de Varanasi e o único com o poder de romper com o ciclo de reencarnações. É por isso que os hindus acreditam que ter o corpo queimado nesse local liberta a alma. As cerimônias de cremação, realizadas em meio a orações, podem ser acompanhadas pelos visitantes. Outro ghat famoso é Dashashwamedh, um dos mais movimentados de Varanasi, repleto de vendedores de flores. Ele é palco da Agni Pooja (Adoração ao Fogo), cerimônia diária que começa às 19h e é dedicada ao rio Ganges, ao deus Shiva, a Surya (Sol), a Agni (Fogo) e a todo o universo. A fumaça de incenso, o badalar de sinos e cantoria criam a atmosfera para as oferendas de flores, fogo e danças, que fazem parte desse culto realizado por sacerdotes brâmanes - a primeira casta da religião hindu. Alguns dos mais importantes santuários de Varanasi se encontram acima do Scindia Ghat, entre eles um templo dedicado a Shiva, que está parcialmente submerso devido ao excesso de peso da construção. O Assi Ghat é um popular local de peregrinação entre os hindus. Já Hanuman é mais procurado pelos turistas estrangeiros, por ser considerado um dos ghats mais limpos de Varanasi. A região formada pelos ghats é conhecida como Centro Velho. Para um melhor contato com o Ganges, é recomendável se hospedar por aqui, em um hotel que se encontre próximo às águas. Chegar até essa parte da cidade, no entanto, requer calma, bom senso e muita atenção. Respire fundo antes de encarar essa área, formada por centenas de pequenas vielas, extremamente estreitas. A única forma de se locomover pelas ruas labirínticas do Centro Velho é caminhando a pé. Com a exceção de bicicletas, é impossível para qualquer outro meio de transporte passar pelas ruelas. Se achar que está perdido, não hesite em pedir ajuda ou perguntar por orientações. Caso esteja procurando um hotel específico, é comum haver inscrições pintadas nos muros ou paredes de estabelecimentos, que mostram a direção das hospedarias. Mas não tema: no fim, todos os caminhos levam ao Ganges. Outros destinosIndependentemente dos ghats, o Centro Velho é uma atração à parte, com várias lojas, restaurantes e até escolas de música, que ensinam turistas a tocar instrumentos da cultura indiana, como a cítara. E a cidade não para por aí. Por seu caráter sagrado, Varanasi é repleta de templos. É possível encontrar pequenos santuários em cada esquina da cidade, servindo de base para os rituais diários dos habitantes.Além das construções menores, há ainda templos suntuosos, como o Kashi Vishwanath, também conhecido como Templo Dourado. Localizado próximo ao Ganges, esse local é tão importante para o hinduísmo que seus dois domos são cobertos de ouro proveniente de doação. Outro local sagrado é o Templo de Durga, erguido no século XVIII. Ele ficou conhecido como o "templo dos macacos", já que esses animais são presença constante no local. Visitantes não hindus podem entrar no pátio do templo, mas são proibidos de ver o santuário interno. O Bharat Mata é o único templo dedicado à Mãe Índia, uma representação da unidade da nação. Ele foi inaugurado por Mahatma Gandhi, em 1936, e, ao contrário das costumeiras imagens de deuses e deusas, o local abriga um mapa em alto-relevo do país, esculpido em mármore. Varanasi não é sagrada apenas para a religião hindu. Também o budismo cultua essa cidade, por acreditar que ela foi apontada pelo próprio Buda como um dos quatro locais de peregrinação. Buda também teria escolhido Sarnath, parque localizado a 13 quilômetros de Varanasi, para realizar o seu primeiro sermão. DicasNÃO PERCA:Passeio de barco pelo Ganges: É uma boa forma de ver os ghats de um outro ângulo e de entrar em contato com o rio sagrado da Índia. Observatório Man Mandir: Próximo ao Dashashwamedh Ghat e fazendo parte do complexo do Palácio Man Mahal, oferece belas vistas do Ganges e de seus ghats. Meer Ghat: Este local contém um templo nepalês com esculturas eróticas.
ROUBADAS: Fotos: Não tire fotografias dos ghats caso haja hindus se banhando no Ganges. É considerado desrespeitoso. O mesmo vale para as cerimônias de cremação.
Energia: Quando for caminhar pelos ghats, ande descalço, uma vez que as margens do Ganges são sagradas. Segurança: Cuidado com os seus pertences, principalmente em multidões. Furtos são bastante comuns.
ONDE FICAR: Pallavi International Hotel (www.pallavinternationalhotel.com): antes um palácio, construído pelo marajá de Bahadur, este hotel localizado no centro de Varanasi oferece um ambiente tranqüilo, com jardins, pátios internos e piscina. O preço da diária equivale a R$ 107. Hotel Surya (www.hotelsuryavns.com): os quartos têm uma bela vista do jardim do hotel, que ainda oferece piscina e centro de massagem. A desvantagem: está distante dos ghats. A diária custa cerca de R$ 52. Ganpati Guest House (www.ganpatiguesthouse.com): situado no Meer Ghat, o local possui vistas panorâmicas do Ganges e o restaurante oferece pratos saborosos. A diária é por volta de R$ 22.
ONDE COMER: Apsara Restaurant: confortável, com boa música e equipe amigável. Serve desde pratos indianos e chineses até comida coreana e israelense. Endereço: 24/42 Ganga Mahal, Centro Velho. Keshari Restaurant: um dos restaurantes mais populares de Varanasi. O estabelecimento oferece grande variedade de pratos indianos e chineses. Endereço: D14/8 Teri Neem. El Parador: cansado da culinária indiana? Este restaurante oferece comida italiana, francesa e outras iguarias européias. Endereço: Parade Kothi, Lahurabir.
Gastronomia
Bom apetite!
Receitas de dar água na boca
Massas da cantina para sua mesa
Foto: Revista Água na Boca
Penne com molho de tomate e funghi porcini: bacon, cebolinha, queijo e outros ingredientes compõem o prato. » Confira!
Crônica
sábado, 30 de maio de 2009
Uma das minhas poesias publicadas no Recanto das letras
Estação das Flores...e dos Amores
Sinto o perfume no ar.
É primavera: estação das flores,
E dos amores...amores eternos,
Amores efêmeros:
Que chegam e logo se vão.
Grito teu nome,
Não podes me ouvir,
Partiste há algum tempo,
Nem lembro a estação.
É primavera: estação das flores.
Dos Lírios e dos Crisântemos;
De todas as flores que exalam
O mesmo perfume enebriante,
Dos corpos ardentes dos amantes,
Consumidos pelo fogo da paixão,
Pelo desejo incontido na hora do Amor.
É primavera: estação das flores.
Procuro um novo amor.
Alguém que me ame,
Do jeito que me amaste;
Com a mesma intensidade.
Que me envolva em seus braços,
Com a mesma emoção;
Que beije a minha boca,
Com o mesmo ardor.
É primavera: estação das flores.
Preciso de alguém
Que me conforte;
Que me faça esquecer,
Que um dia fui tua,
De corpo e de alma,
Por um tempo tão breve
É primavera: estação das flores.
O meu consolo é saber
Que outras Primaveras virão,
E com elas, outros Amores também!
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Eu sou uma mulher inquieta,
Irriquieta;
Eu sou uma mulher
Que não não desiste facilmente;
Eu sou uma mulher
De poucas certezas;
Eu sou uma mulher
Coerente de mente;
Eu sou uma mulher
Incoerente no amor;
Eu sou uma mulher
Explicitamente libertária;
Eu sou uma mulher do meu tempo
Que não aceita a submissão;
Eu sou uma mulher
Que despreza a hipocrisia;
Eu sou uma mulher
Às vezes anjo, às vezes demônio;
Eu sou uma mulher
De muita teimosia;
Eu sou uma mulher
Igual a tantas outras...
Eu sou uma mulher
Que não se deixa abater;
Eu sou uma mulher
Saudosa de quem partiu;
Eu sou uma mulher
Que aprendeu que a vida nem sempre é justa;
Que o tempo não pára;
Que é preciso viver cada minuto
Como se fosse o última.
Eu sou uma Mulher Presente!
domingo, 24 de maio de 2009
MULHER E O TEU CORPO NU
Teu corpo despido, mulher,é beleza, é encanto e tortura de desejos,tuas silhuetas deixam-me perdidona excitação para o amor...Teu olhar é uma tentação quando fitam para mim,não sei se é hipnose,sei, sim que perco a ação.Teu beijo deixam-me num estadode acinesia...quando cochichas no meu ouvidosinto uma inominável alegria...Os teus abraços,mesmo reais, parecem fantasia,passar a mão pelas tuas curvasenche-me de ansiedade...Passar o nariz nos teus seios fico enlouquecido,é o princípio da consumaçãodo amor...O resto é o descontrole e desprezo da razão...até o ápice do amor!
Autor Tarcísio R. Costa
sábado, 23 de maio de 2009
Marcelo Gigliotti
Getty Images
O descuido com preservativos e iniciação sexual precoce vêm expondo adolescentes a doenças
. Últimas de Vida Sexual
» Vírus HPV se dissemina mais entre jovens de até 19 anos» Anticoncepcional masculino é eficaz, mas gera controvérsias» Aids após os 50 anos preocupa os médicos» Excesso de remédio contra impotência faz mal
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Re-cordis: do Latim
Voltar a passar pelo coração
E então me descubro
Saudosa de ti,
Quando as lembranças
De um tempo distante,
Que juntos vivemos,
Insistem em passar
Pelo meu coração,
E a certeza de que te perdi
Fazem de mim
Um ser infeliz; incompleto,
A espera de um novo amor,
Que abrande a minha dor
E toda a saudade
Contida em meu peito,
Que me deixa sem ar,
Quase sem respirar.
Quero afastar da minha mente
As tristes evocações
Que insistem em atormentar
O meu coração
E dar lugar, tão-somente,
A doces lembranças,
Aquelas que estão no porvir,
Mas que sem demora,
Serão Presente,
E, com o curso da história,
Um Pretérito Mais Que Perfeito
Só de belas recordações.
Camilomortágua ( Site Recanto das Letras )
terça-feira, 19 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
domingo, 17 de maio de 2009
Não há o que contestar
É viver cada segundo como nunca mais..."
terça-feira, 12 de maio de 2009
(Para mayores de 40)Lo que me pasa es que no consigo andar por el mundo tirando cosas y cambiándolas por el modelo siguiente sólo porque a alguien se le ocurre agregarle una función o achicarlo un poco.No hace tanto, con mi mujer, lavábamos los pañales de los críos, los colgábamos en la cuerda junto a otra ropita, los planchábamos, los doblábamos y los preparábamos para que los volvieran a ensuciar.Y ellos, nuestros nenes, apenas crecieron y tuvieron sus propios hijos se encargaron de tirar todo por la borda, incluyendo los pañales.¡Se entregaron inescrupulosamente a los desechables! Si, ya lo sé. A nuestra generación siempre le costó tirar. ¡Ni los desechos nos resultaron muy desechables! Y así anduvimos por las calles guardando los mocos en el bolsillo y las grasas en los repasadores.¡¡¡Nooo!!! Yo no digo que eso era mejor. Lo que digo es que en algún momento me distraje, me caí del mundo y ahora no sé por dónde se entra. Lo más probable es que lo de ahora esté bien, eso no lo discuto. Lo que pasa es que no consigo cambiar el equipo de música una vez por año, el celular cada tres meses o el monitor de la computadora todas las navidades.¡Guardo los vasos desechables!¡Lavo los guantes de látex que eran para usar una sola vez!¡Apilo como un viejo ridículo las bandejitas de espuma plástica de los pollos!¡Los cubiertos de plástico conviven con los de acero inoxidable en el cajón de los cubiertos!¡Es que vengo de un tiempo en el que las cosas se compraban para toda la vida!¡Es más!¡Se compraban para la vida de los que venían después!La gente heredaba relojes de pared, juegos de copas, fiambreras de tejido y hasta palanganas de loza.
Y resulta que en nuestro no tan largo matrimonio, hemos tenido más cocinas que las que había en todo el barrio en mi infancia y hemos cambiado de heladera tres veces.
¡¡Nos están fastidiando! ! ¡¡Yo los descubrí!! ¡¡Lo hacen adrede!! Todo se rompe, se gasta, se oxida, se quiebra o se consume al poco tiempo para que tengamos que cambiarlo. Nada se repara. Lo obsoleto es de fábrica.¿Dónde están los zapateros arreglando las media-suelas de las Nike?¿Alguien ha visto a algún colchonero escardando sommiers casa por casa?¿Quién arregla los cuchillos eléctricos? ¿El afilador o el electricista?¿Habrá teflón para los hojalateros o asientos de aviones para los talabarteros?Todo se tira, todo se desecha y, mientras tanto, producimos más y más basura.El otro día leí que se produjo más basura en los últimos 40 años que en toda la historia de la humanidad.El que tenga menos de 40 años no va a creer esto: ¡¡Cuando yo era niño por mi casa no pasaba el basurero!!
¡¡Lo juro!! ¡Y tengo menos de... años!Todos los desechos eran orgánicos e iban a parar al gallinero, a los patos o a los conejos (y no estoy hablando del siglo XVII)No existía el plástico ni el nylon. La goma sólo la veíamos en las ruedas de los autos y las que no estaban rodando las quemábamos en la Fiesta de San Juan.Los pocos desechos que no se comían los animales, servían de abono o se quemaban. De 'por ahí' vengo yo. Y no es que haya sido mejor. Es que no es fácil para un pobre tipo al que lo educaron con el 'guarde y guarde que alguna vez puede servir para algo', pasarse al 'compre y tire que ya se viene el modelo nuevo'.Mi cabeza no resiste tanto.Ahora mis parientes y los hijos de mis amigos no sólo cambian de celular una vez por semana, sino que, además, cambian el número, la dirección electrónica y hasta la dirección real.
Y a mí me prepararon para vivir con el mismo número, la misma mujer, la misma casa y el mismo nombre (y vaya si era un nombre como para cambiarlo) Me educaron para guardar todo. ¡¡¡Toooodo!!! Lo que servía y lo que no. Porque algún día las cosas podían volver a servir. Le dábamos crédito a todo.Si, ya lo sé, tuvimos un gran problema: nunca nos explicaron qué cosas nos podían servir y qué cosas no. Y en el afán de guardar (porque éramos de hacer caso) guardamos hasta el ombligo de nuestro primer hijo, el diente del segundo, las carpetas del jardín de infantes y no sé cómo no guardamos la primera caquita. ¿Cómo quieren que entienda a esa gente que se desprende de su celular a los pocos meses de comprarlo?¿Será que cuando las cosas se consiguen fácilmente, no se valoran y se vuelven desechables con la misma facilidad con la que se consiguieron?En casa teníamos un mueble con cuatro cajones. El primer cajón era para los manteles y los repasadores, el segundo para los cubiertos y el tercero y el cuarto para todo lo que no fuera mantel ni cubierto. Y guardábamos.. . ¡¡Cómo guardábamos!! ¡¡Tooooodo lo guardábamos!! ¡¡Guardábamos las chapitas de los refrescos!! ¡¿Cómo para qué?! Hacíamos limpia-calzados para poner delante de la puerta para quitarnos el barro. Dobladas y enganchadas a una piola se convertían en cortinas para los bares. Al terminar las clases le sacábamos el corcho, las martillábamos y las clavábamos en una tablita para hacer los instrumentos para la fiesta de fin de año de la escuela. ¡Tooodo guardábamos!¡¡¡Las cosas que usábamos!!!: mantillas de faroles, ruleros, ondulines y agujas de primus. Y las cosas que nunca usaríamos. Botones que perdían a sus camisas y carreteles que se quedaban sin hilo se iban amontonando en el tercer y en el cuarto cajón. Partes de lapiceras que algún día podíamos volver a precisar. Tubitos de plástico sin la tinta, tubitos de tinta sin el plástico, capuchones sin la lapicera, lapiceras sin el capuchón. Encendedores sin gas o encendedores que perdían el resorte. Resortes que perdían a su encendedor.Cuando el mundo se exprimía el cerebro para inventar encendedores que se tiraban al terminar su ciclo, inventábamos la recarga de los encendedores descartables. Y las Gillette -hasta partidas a la mitad- se convertían en sacapuntas por todo el ciclo escolar. Y nuestros cajones guardaban las llavecitas de las latas de sardinas o del corned-beef, por las dudas que alguna lata viniera sin su llave. ¡Y las pilas! Las pilas de las primeras Spica pasaban del congelador al techo de la casa. Porque no sabíamos bien si había que darles calor o frío para que vivieran un poco más. No nos resignábamos a que se terminara su vida útil, no podíamos creer que algo viviera menos que un jazmín.Las cosas no eran desechables. Eran guardables. ¡¡¡Los diarios!!! Servían para todo: para hacer plantillas para las botas de goma, para poner en el piso los días de lluvia y por sobre todas las cosas para envolver. ¡¡¡Las veces que nos enterábamos de algún resultado leyendo el diario pegado al trozo de carne!!!Y guardábamos el papel plateado de los chocolates y de los cigarros para hacer guías de pinitos de navidad y las páginas del almanaque para hacer cuadros y los cuentagotas de los remedios por si algún medicamento no traía el cuentagotas y los fósforos usados porque podíamos prender una hornalla de la Volcán desde la otra que estaba prendida y las cajas de zapatos que se convirtieron en los primeros álbumes de fotos. Y las cajas de cigarros Richmond se volvían cinturones y posa-mates y los frasquitos de las inyecciones con tapitas de goma se amontonaban vaya a saber con qué intención, y los mazos de naipes se reutilizaban aunque faltara alguna, con la inscripción a mano en una sota de espada que decía 'éste es un 4 de bastos'.Los cajones guardaban pedazos izquierdos de palillos de ropa y el ganchito de metal. Al tiempo albergaban sólo pedazos derechos que esperaban a su otra mitad para convertirse otra vez en un palillo.Yo sé lo que nos pasaba: nos costaba mucho declarar la muerte de nuestros objetos. Así como hoy las nuevas generaciones deciden 'matarlos' apenas aparentan dejar de servir, aquellos tiempos eran de no declarar muerto a nada: ¡¡¡ni a Walt Disney!!!Y cuando nos vendieron helados en copitas cuya tapa se convertía en base y nos dijeron: 'Cómase el helado y después tire la copita', nosotros dijimos que sí, pero, ¡¡¡minga que la íbamos a tirar!!! Las pusimos a vivir en el estante de los vasos y de las copas. Las latas de arvejas y de duraznos se volvieron macetas y hasta teléfonos. Las primeras botellas de plástico se transformaron en adornos de dudosa belleza. Las hueveras se convirtieron en depósitos de acuarelas, las tapas de botellones en ceniceros, las primeras latas de cerveza en portalápices y los corchos esperaron encontrarse con una botella..
Y me muerdo para no hacer un paralelo entre los valores que se desechan y los que preservábamos. ¡¡¡Ah!!! ¡¡¡No lo voy a hacer!!! Me muero por decir que hoy no sólo los electrodomésticos son desechables; que también el matrimonio y hasta la amistad son descartables. Pero no cometeré la imprudencia de comparar objetos con personas. Me muerdo para no hablar de la identidad que se va perdiendo, de la memoria colectiva que se va tirando, del pasado efímero. No lo voy a hacer. No voy a mezclar los temas, no voy a decir que a lo perenne lo han vuelto caduco y a lo caduco lo hicieron perenne. No voy a decir que a los ancianos se les declara la muerte apenas empiezan a fallar en sus funciones, que los cónyuges se cambian por modelos más nuevos, que a las personas que les falta alguna función se les discrimina o que valoran más a los lindos, con brillo y glamour.Esto sólo es una crónica que habla de pañales y de celulares. De lo contrario, si mezcláramos las cosas, tendría que plantearme seriamente entregar a la 'bruja' como parte de pago de una señora con menos kilómetros y alguna función nueva. Pero yo soy lento para transitar este mundo de la reposición y corro el riesgo de que la 'bruja' me gane de mano y sea yo el entregado..
Hasta aquí Eduardo Galeano
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Quando um número crítico de pessoas muda a forma de pensar e se comportar, a cultura também muda e uma nova era se inicia.
"Gente Fina Gente fina é aquela pessoa que é tão especial que a gente nem percebe se é gorda, magra, velha, moça, loira, morena, alta ou baixa.
Ela é gente fina, ou seja, está acima de qualquer classificação.
Todos a querem por perto.
Tem um astral leve, mas sabe aprofundar as questões quando necessário.
É simpática, mas não bobalhona.
É uma pessoa direita, mas não escravizada pelos certos e errados: sabe transgredir sem agredir. Gente fina é aquela pessoa generosa, mas não banana.
Te ajuda, mas permite que você cresça sozinho.
Gente fina diz mais sim do que não, e faz isso naturalmente, não é para agradar.
Gente fina se sente confortável em qualquer ambiente: num boteco de beira de estrada e num castelo no interior da Escócia.
Gente fina não julga ninguém - apenas tem opinião. "...Um novo começo de era, com gente fina, elegante e sincera..." O que mais se pode querer?
Gente fina não esnoba, não humilha, nãotrapaceia, não compete e, como o próprio nome diz, não engrossa.
Não veio ao mundo prá colocar areia no projeto dos outros.
Ela não pesa, mesmo sendo gorda, e não é leviana, mesmo sendo magra.
Gente fina é que tinha que virar tendência. Porque, colocando na balança, é quem faz adiferença.
MARTHA MEDEIROS
domingo, 10 de maio de 2009
Mãe artista do amor
sexta-feira, 8 de maio de 2009
La tentación es grande,
Casi no consigo controlarme,
Pero una fuerza interior me refrena,
Y me hace percibir
Que esa vontad irresistible
Que tengo de encontrarte,
Lanzarme en tus brazos
Y entregarme sín pudores ,
Como de las otras vezes,
Es puro egoísmo mío,
Que só te hará sofrer,
Porque despues de mís deseos saciados,
Te abandonaré,
Como hice tantas vezes,
Embusca de nuevos amores,
E tu permanecerás solo,
Soñando com mí regreso,
Con mís besos calientes
Y mís carícias envolvientes,
Que hacen tu corpo vibrar
E despiertan en ti
Deseos de gozos infinitos...
Es hora de el ciclo,
Acabar con ese capricho
Que só te causa dolor,
Que deja un gosto amargo en tu boca,
Toda vez que te despiertas,
Estendes las manos,
Buscando mí para tocar mí cuerpo
Y já no estoy en tu cama.
Es hora de descubrires
Que mí encanto por tí es pasagero,
No soy una para vivir para siempre
Al lado del un único hombre
Soy aventurera,
No me prendo a nada,
Ni a nadie,
Soy livre como un pájaro cantante
Que se quedaría callado
Para siempre,
Si fuese en una gayola,
Aunque ella fuese echa de oro.
Yo lo siento.
( Camilomortágua )