A bailarina feita
de borracha e pássaro
dança no pavimento
anterior do sonho.
A três horas de sono,
mais além dos sonhos,
nas câmaras secretas
que revela uma morte.
Entre monstros feitos
uma tinta de escrever,
feita uma bailarina
de borracha e pássaro.
Da diária e lenta
borracha que mastigo
do inseto ou pássaro
que não sei caçar.
(João Cabral de Melo Neto)
BARBOSA
Há 16 horas
Preciosas palabras.
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