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Septuagenárias do cinema mantêm charme do passado
Prestes a completar 70 anos, Raquel Welch continua exuberante
Foto: Getty Images
Poderíamos usar o clichê do vinho, que quanto mais velho, melhor, mas evitemos este tipo de comparação para fazer uma breve análise das mulheres que preencheram o imaginário de muitos homens há algumas décadas.
Raquel Welch, prestes a completar 70 anos de idade, chamou a atenção dos fotógrafos e do público presente no lançamento de sua autobiografia, intitulada Raquel: Beyond The Cleavage, na terça-feira (6), em Los Angeles. Considerada um dos maiores sex symbols do cinema na década de 60, ela surpreendeu ao mostrar que tem conservado bem uma das características que lhe garantiram o sucesso: a beleza.
Além de Raquel, outras belas atrizes do passado têm conservado o charme de suas épocas -seja com ou sem o uso do bisturi-, e ainda esbanjam elegância por onde passam -algumas nem tanto.
Ursula Andress viveu Honey Ryder, a primeira Bond Girl, no filme 007 Contra o Satânico Dr. No (1962). Conquistou o primeiro lugar na opinião do público masculino
A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade. As vezes é preciso recolher-se.
Lya Luft
Duas bolas, por favor - Danuza Leão
Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir sorvete de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente uma bolinha minúscula do meu sorvete preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um litro de sorvete bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O sorvete é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar', tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão...
Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar várias bolas de sorvete, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: cinco bolas de sorvete de chocolate, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.
OK?
Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago .
BAZAR REINO GATO
Dia: 10/04
Hora: 15h ás 20h
Local: 2º andar da Pó de Estrela
Rua Alberto Torres, 228. Cidade Baixa
Reino Gato é feito de sonhos fantásticos e pequenas fábulas felinas,
ruas de pedra e bequinhos medievais.
Inspirado por olhos cor de cobre,
pegadinhas silenciosas e deslizantes,
viagens inesquecíveis, tesouros garimpados
e mágicos castelos...
Autor: Viviana Oliveira
Outono passou...
Logo o mundo vai mudar
A felicidade parece obscura
E o dia ainda não nasceu...
Portas se abrem, e em segundos se fecham
Causando decepções
E mais, e mais lições de vida...
A vida é mesmo assim
Cheia de sonhos
As vezes tão reais quanto o sol
As vezes tão fútil quanto esta carta
Carregada de lágrimas e emoções
Em busca de uma ilusão
Talvez dita em olhares
Talvez dita em sorrisos
Mas sempre em busca de novos motivos
Certos, incertos
Que possam um dia, correr caminhos
Que me levam ao horizonte
Fim de quem ama
Angústia de quem vive uma ilusão
E respostas vivas
Que me deixam quase fora de mim
De que não passa,
De somente mais um...
Mulher: Eu perdi meu marido...
Policial: Qual é a altura dele?
Mulher: Eu nunca notei qual era a altura dele…
Policial: Ele é magro, é saudável?
Mulher: Não é magro, pode ser saudável...
Policial: Qual a cor dos olhos dele?
Mulher: Eu nunca prestei atenção…
Policial: E a cor dos cabelos?
Mulher: A cor dos cabelos dele muda de acordo com a estação…
Policial: O que ele estava usando?
Mulher: Terno, ou talvez uma coisa mais casual, eu não me lembro exatamente…
Policial: Havia alguém com ele?
Mulher: Sim, meu cachorro, um Labrador chamado Calvin, amarrado numa coleira dourada, altura 30 inches , saudável, olhos azuis, cabelo marrom quase preto, a unha do seu dedão esquerdo estava um pouquinho lascada, ele nunca late, estava usando também um cinto dourado com bolinhas azuis, ele não gosta de comida vegetariana, a gente come junto, a gente corre junto…
e a mulher começou a chorar…
Policial: Vamos procurar pelo cachorro primeiro!!