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Amor
Grata ventura de querer
Feliz
De quem consegue amar alguém
Ama
Que o amor é um hino
Vive
Que amar é viver
E não esquece
Que o coração também fenece
Pois não viceja a rubra flor
Sem o orvalho do amor
( Antenógenes Silva e Ernani Campos )
Morre o escritor de 'O Apanhador no Campo de Centeio' J. D. Salinger
Aos 91 anos ele morreu de 'causas naturais' em New Hampshire nos EUA
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010 16:31
J. D. Salinger, autor de 'O Apanhador no Campo de Centeio' morreu aos 91 anos de idade
O escritor J.D. Salinger morreu aos 91 anos, "de causas naturais", em sua casa em New Hampshire, nos EUA.
Recluso havia muitos anos, o escritor não dava entrevistas nem se deixava fotografar. O seu livro mais conhecido, "O Apanhador no Campo de Centeio", foi lançado em 1951.
O personagem principal do livro, o adolescente Holden Caufield, se tornou símbolo da geração de jovens do pós-guerra. A obra foi um sucesso mundial, e vendeu mais de 60 milhões de cópias em todo o globo.
O anúncio da morte foi feito pelo filho do autor, a partir de um comunicado emitido pelo representante literário de Salinger, nesta quinta-feira (28/01).
Eis-me, de novo, matutando sobre a vida...
Vejo tanta banalidade:
Se desdobram para ver qual o pior,
O governo, políticos, povo, sociedade.
De repente é como se nada valesse a pena.
Questiono se a própria vida
Vale algo?
São tantos os desmandos que
Acho que nada vale absolutamente nada!
O homem estendido no chão, ensangüentado,
a árvore cortada pela raiz,
dobrados em si,
como bonecos de pano,
me dá a exata noção da nossa precariedade!
Uma bala perdida;
Um carro desgovernado;
Adolescentes bêbados;
Governo sem rota, sem prumo;
Ladrões saindo pela ladrão...
Corram.... a policia vem chegando!
Fatos assim
Nos mostram no dia a dia
A nossa não serventia.
E como bonecos de pano,
somos jogados, ceifados,
quando alguém supõe que já não servimos.
A nossa revelia nascemos.
Não temos escolha.
Num momento supremos somos gerados,
crescemos e morremos como árvores
que tombam cortadas, jogadas, queimadas.
Eis-nos no limbo, ao léu.
No céu aberto em exíguo espaço
Reclamando nossos momentos tão curtos,
Que acabam em espasmos,
No surdo barulho da morte...
Descartados sem o menor cuidado,
Sem piedade,
Sem ninguém,
Amassado, amorfo...
Morto - já não vota nem escolhe,
Pobre humano!
"EL SILENCIO....ES EL RUIDO DE LAS COSAS QUE NO ESCUCHAMOS..."
Hoje, se chover, seja feliz com a chuva que molha os campos, varre as ruas e limpa a atmosfera.
Se fizer sol, aproveite o calor.
Se houver flores em seu jardim, aproveite o perfume.
Se tudo estiver seco, aproveite para colocar as mãos na terra, plantar sementes e aguardar a floração.
Hoje não arrume desculpas... Seja felizzzz de qualquer jeito!
Lembre-se de que a única fonte de felicidade está dentro de nós e deve ser repartida.
Repartir nossas alegrias é como espalhar perfume sobre os outros:
Sempre algumas gotas acabam caindo sobre nós.
SUPERE-SE ...
Um Ipê Amarelo foi cortado e seu tronco foi transformado em um poste. Após o poste ser fincado na rua, foram instalados os fios da rede elétrica.
Eis que a árvore se Rebela contra a maldade humana e resolve não morrer. Mas a reação foi pacífica, bela e cheia de amor. Rebrotou e encheu-se de flores. Assim é a natureza ... vencedora!
Porto Velho - Rondônia - Brasil
(See attached file: Ipe + amarelo1111.jpg)
O semeador de estrelas é uma estátua que está em Kaunas, Lituânia.
Durante o dia pode até passar despercebida, um bronze a mais, herança da época soviética.
Mas quando a noite chega, a estátua justifica seu título.
Com a escuridão seu nome passa a fazer sentido.
"A imaginação é mais importante que o conhecimento." Einstein
Ao amadurecer, descobrimos que a grama do vizinho não é mais verde
coisíssima nenhuma. Estamos todos no mesmo barco. Há no ar um certo
queixume sem razões muito claras.
Converso com mulheres que estão entre os 40 e 50 anos, todas com
profissão, marido, filhos, saúde, e ainda assim elas trazem dentro
delas um não-sei-o-quê perturbador, algo que as incomoda, mesmo
estando tudo bem. De onde vem isso?
Anos atrás, a cantora Marina Lima compôs com o seu irmão, o poeta
Antonio Cícero, uma música que dizia: Eu espero/ acontecimentos/ só
que quando anoitece/ é festa no outro apartamento? .
Passei minha adolescência com esta sensação: a de que algo muito
animado estava acontecendo em algum lugar para o qual eu não tinha
convite. É uma das características da juventude: considerar-se
deslocado e impedido de ser feliz como os outros são, ou aparentam
ser. Só que chega uma hora em que é preciso deixar de ficar tão ligada
na grama do vizinho.
As festas em outros apartamentos são fruto da nossa imaginação, que é
infectada por falsos holofotes, falsos sorrisos e falsas notícias. Os
notáveis alardeiam muito suas vitórias, mas falam pouco das suas
angústias, revelam pouco suas aflições, não dão bandeira das suas
fraquezas, então fica parecendo que todos estão comemorando grandes
paixões e fortunas, quando na verdade a festa lá fora não está tão
animada assim.
Ao amadurecer, descobrimos que estamos todos no mesmo barco, com
motivos pra dançar pela sala e também motivos pra se refugiar no
escuro, alternadamente. Só que os motivos pra se refugiar no escuro
raramente são divulgados pra consumo externo.
Todos são belos, sexys, lúcidos, íntegros, ricos, sedutores, social e
filosoficamente corretos. Parece que ninguém, nenhum deles, nunca
levou porrada. Parece que todos têm sido campeões em tudo.
Fernando Pessoa também já se sentiu abafado pela perfeição alheia, e
olha que na época em que ele escreveu estes versos não havia esta
overdose de revistas que há hoje, vendendo um mundo de faz-de-conta.
Nesta era de exaltação de celebridades reais e inventadas fica
difícil mesmo achar que a vida da gente tem graça. Mas tem.
Paz interior, amigos leais, nossas músicas, livros, fantasias,
desilusões e recomeços, tudo isso vale ser incluído na nossa
biografia. Ou será que é tão divertido passar dois dias na Ilha de
Caras fotografando junto a todos os produtos dos patrocinadores?
Compensa passar a vida comendo alface para ter o corpo que a profissão
de modelo exige? Será tão gratificante ter um paparazzo na sua cola
cada vez que você sai de casa? Será bom só sair de casa com alguém
todo tempo na sua cola a título de segurança? Estarão mesmo todas
essas pessoas realizando um milhão de coisas interessantes enquanto só
você está em casa, lendo, desenhando, ouvindo música, vendo seu time
jogar, escrevendo, tomando seu uisquinho?
Tenha certeza que as melhores festas acontecem sempre dentro do nosso
próprio apartamento.
Martha Medeiros, gaúcha, 44 anos,Jornalista e Poeta.
Na Queda de um Aguaceiro,
Um Rosto salpicado
Com gosto a Liberdade!
Um Correr desenfreado
Num grito de Genuinidade!
Um Louco chapinhar
Sem cair na Banalidade!
By Planeta M