Nesta curva os corpos são encaixes perfeitos, as almas luzes e os sonhos efeitos.
Sabes onde vou, por onde traço os meus caminhos na tua alma, por onde deslizo os meus dedos nas estradas do teu corpo. Sou viajante, que sigo para jusante do teu mundo, por entre frases e destinos, segredos e confissões, sou os teus pregões, aqueles que não dizes, aqueles que apenas me escreves, descreves e sussurras quando à Noite te durmo em meus braços. Sabes bem como me ouves, como me escutas nas madrugadas em que não dormes, nas escolhas que todos os dias consomes como decisões imediatas dum futuro, eu sou o teu fruto, aquele que guardas entre teus seios desnudos. Sou o beijo mudo, que cala o silêncio consentido da paixão de ser descoberta, cuidada e amada no vazio da madrugada. Anda, dá-me as mãos, o ventre, o corpo ausente e vem passear-te comigo nos jardins outrora proibidos do teu vasto mundo, onde sou vento, sou tudo, e tu, Deusa senhora de meus domínios.
Druída da Noite


 




























 

 














 
 









 
 


 
 
 
 
 
 









 
 





 



 
 
 














 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 




 
 
 
  
 
 
  

 
 
 
 
 


 


    
 






 
 
 
 











 







Nenhum comentário:
Postar um comentário