"Sou uma mulher madura que às vezes anda de balanço; sou uma criança insegura que às vezes anda de salto alto"
( Marta Medeiros )
Penso que tem tudo a ver comigo!
Me encante com seus olhos... Me olhe profundo, mas só por um segundo. Depois desvie o seu olhar. Como se o meu olhar, Não tivesse conseguido te encantar... E então, volte a me fitar. Tão profundamente, que eu fique perdido. Sem saber o que falar... ( Pablo Neruda )
de 10/SEXTA A 16/DEZ/QUINTA ESTREIA GUION CENTER 1 – TETRO – 127MIN/14ANOS 15h15 – 17h30 – 19h45 – 22h
PRÊMIO GOYA/ ESPANHA INDICAÇÃO MELHOR ATRIZ - MARIBEL VERDÚ TETRO (ARGENTINA-ITÁLIA-ESPANHA 2009/ 127 MIN/ 14 ANOS/ DRAMA) Direção, Roteiro e Produção: FRANCIS FORD COPPOLA Música: OSVALDO GOLIJOV Fotografia: MIHAI MALAIMARE JR. Montagem: WALTER MURCH Efeitos Especiais: UNIVERSAL PRODUCTION PARTNERS / WANKA CINE & ANIMACION Elenco: VINCENT GALLO (Tetro) ALDEN EHRENREICH (Bennie) KLAUS MARIA BRANDAUER (Carlo) CARMEN MAURA (Alone) RODRIGO DE LA SERNA (Jose) LETICIA BRÉDICE (Josefina) MIKE AMIGORENA (Abelardo) SOFIA CASTIGLIONE (Maria Luisa) FRANCESCA DE SAPIO (Amalia) ADRIANA MASTRÁNGELO (Angela) SILVIA PÉREZ (Silvana) ERICA RIVAS (Ana)
Como não fazia desde 1974, em A Conversação, Coppola escreveu, produziu e dirigiu Tetro, seu 21º longa-metragem. Esmerou-se na estética do filme quase todo feito em maravilhoso P&B. Escritor que rompeu os laços com seu pai vive em exílio na Argentina. Bennie, o TETRO do título, seu irmão de 18 anos e há mais de 10 não o vê e parte para encontrá-lo em Buenos Aires para tentar descobrir os segredos mais escondidos da família. Uma família desmembrada e afastada por conflitos que ficaram por resolver. A chegada de Bennie só vai antecipar o inevitável: os fantasmas vão voltar à superfície. O ingênuo Bennie (Alden Ehreinreich), de 17 anos, chega a Buenos Aires devido a um problema no navio onde trabalha. Ele aproveita o ocorrido para encontrar seu irmão mais velho, Angelo (Vincent Gallo), que resolveu tirar um ano sabático e nunca mais entrou em contato com a família. Bennie consegue encontrá-lo, mas Angelo não é mais a mesma pessoa. Ele abandonou seu nome de batismo e agora atende apenas por Tetro, tendo se tornado uma pessoa de temperamento difícil e que esconde seu passado. Entretanto, o período em que Bennie vive com ele e sua namorada Miranda (Maribel Verdú) faz com que relembre experiências do passado. VINCENT GALLO), escritor recluso e sem sucesso, que ganha a vida como iluminador de pequenas peças de teatro. Ao receber a visita do irmão mais novo, Bennie (ALDEN EHRENREICH), vem à tona sua personalidade espinhenta e a dificuldade de enfrentar questões familiares do passado. Sobre os dois irmãos obrigados a conviver por acidente, paira o fantasma do pai, Carlo (KLAUS MARIA BRANDAUER), um maestro ególatra e sufocante que desde cedo limitou a vida dos filhos com mão de ferro. É ele quem conduz um dos pontos altos do filme, quando, por vaidade, disputa com Tetro o amor de uma jovem garota “apenas para mostrar que podia”. A cena em que isso se dá é de dramaticidade e beleza soberbas; Coppola se reencontrando com o grande cinema que o consagrou. A chave vira. Bennie se debruça, com ajuda de Miranda (MARIBEL VERDÚ), esposa de Tetro, sobre os manuscritos nunca publicados do irmão. No calhamaço de letras ilegíveis e histórias escritas com códigos militares, se esconde o demônio que assombra a vida do autor e a porta para a desgraça que se abaterá mais adiante sobre os Tetrocini, sobrenome da família. Num lance de rebeldia de Bennie, o que deveria permanecer em segredo se torna uma consagrada peça de teatro, a contragosto do primogênito. Por descuido, o caçula não percebe o quão drástica foi a sua iniciativa e sob duras penas saberá do que padece a relação entre Tetro e Carlo. A partir daí, os planos deliciosos, a fotografia impecável, a direção previsivelmente segura e as boas atuações encontram o descaminho. Coppola se perde num roteiro que parte de uma história realista e instigante para a metalinguagem e, no terço final, beira o constrangedor, tantas são as seqüências dispensáveis. O clássico duelo narrativo entre pai e filho (“o que destruiu nossa família foi a rivalidade”) e o dilema digno de uma novela de Tolstói é ofuscado pelo acerto de contas mal ajambrado. Gallo e Ehrenreich, até aí em grandes atuações, se desmancham num dramalhão fomentado pela participação constrangedora de Carmen Maura, no papel de Alone, uma crítica de teatro. Não se entrega nada do que foi prometido ao espectador. Na Europa, Coppola disse a um jornal português que Tetro era uma obra de muitos riscos. Pode-se dizer que desmedido.
Esse é um espaço onde me refugio. Nele, me permito expressar meus sentimentos e fazer reflexões acerca da vida e de tudo aquilo que faz parte dela; também é um lugar que me dá grande prazer, pois posso desfrutar da companhia, mesmo que virtual, de todos os que me visitam.
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Blog da Lúcia
Obrigada por visitarem meu blog; se tiverem vontade, deixem um recadinho.
Uma mulher em dissonância com o seu tempo...eu não me adapto com determinadas regras e alguns padrões que a sociedade, atual, estabeleceu como adequados para serem seguidas.
Sou muito "na minha" e não aceito fazer coisas por obrigação, embora tenha que me submeter a isso, vez por outra; fazer o quê?
Gostaria de ser totalmente livre e autônoma para dirigir minha vida.
Sei que tenho um temperamento difícil e nem sempre sou compreendida, afinal, eu sou diferente; às vezes isso me causa sofrimento, porém é assim que eu sou, e resolvi que não vou mudar; cheguei a conclusão de que nesse mundo nada é garantido, portanto, nunca vou saber se seria mais ou menos feliz se pensasse e agisse de forma diferente.
Então, eu respiro, vivo e me administro conforme aprendi.
Para encerrar, quero dizer que sou apaixonanada pela vida!