Nietzsche sabia muito bem que não se pode fixar um método seguro nem
uma vida direta para chegar à verdade sobre si mesmo: não há um caminho
traçado de antemão que bastasse segui-lo, sem desviar-se, para se chegar a
ser o que se é. O itinerário que leve a um “si mesmo” está para ser
inventado, de uma maneira sempre singular, e não se pode evitar nem as
incertezas nem os desvios sinuosos.
BARBOSA
Há 16 horas
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