"Sou uma mulher madura que às vezes anda de balanço; sou uma criança insegura que às vezes anda de salto alto"
( Marta Medeiros )
Penso que tem tudo a ver comigo!
sábado, 24 de abril de 2010
Em Sonhos Roubados, Sandra Werneck (Cazuza - O Tempo não Para), de certa forma, retoma o tema de seu filme anterior, o documentário Meninas (2006), que acompanhava um grupo de adolescentes grávidas moradoras de comunidades cariocas. Em seu novo trabalho, a diretora questiona, agora na ficção, o que acontece com essas garotas e seus bebês. O filme estreia em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, São Bernardo do Campo, Santo André e Guarulhos. O personagem central do longa é Jessica (Nanda Costa, da novela Viver a Vida), adolescente, mãe solteira (o pai da criança ajuda um pouco, mas a mãe dele atrapalha) e órfã que vive com o avô (Nelson Xavier, de Chico Xavier). Ela frequenta uma escola pública mas nem pensa em terminar o colegial. Quando precisa de um dinheiro extra, se prostitui. Para aumentar essa renda - que nem sempre é usada no sustento da filha - a personagem finge ser mulher de um presidiário (o rapper MV Bill, estreando como ator) e lhe faz visitas íntimas no presídio. Essa estranha relação, no entanto, parece caminhar para algo mais sério. Ele tem os pés no chão, ao contrário da garota, e até quer um relacionamento estável, um casamento mesmo. Mas Jessica tem dúvidas. Jessica tem duas grandes amigas Sabrina (Kika Farias) e Daiane (Amanda Diniz, de O Sítio do Picapau Amarelo), que também moram na mesma comunidade e enfrentam problemas. Daiane acabou de completar 14 anos e é molestada pelo tio (Daniel Dantas) que a criou, embora quisesse mesmo viver com o pai (Ângelo Antonio), que nunca a assumiu. Ela não faz programas, mas sempre ganha uns trocados ajudando as amigas. Já Sabrina vive sozinha, até que um jovem traficante poderoso (Guilherme Duarte) se apaixona por ela e começa a sustentá-la. A resolução dos problemas das três garotas, na verdade, se torna estopim para novas complicações em suas vidas. Jessica briga com a mãe evangélica (Zezeh Barbosa) do pai (Silvio Guidane) de sua filha. Daiane quer ganhar o amor do pai e uma festa de 15 anos, mas só conquista a amizade de uma cabeleireira (Marieta Severo). Sabrina raramente vê o namorado, embora ele pague sua casa. O envolvimento dele com o tráfico poderá lhe trazer problemas. Com roteiro assinado por seis pessoas - entre elas, a diretora e seu parceiro de outros filmes, Paulo Halm - Sonhos Roubados foi buscar sua base no livro-reportagem As Meninas da Esquina - Diários dos Sonhos, Dores e Aventuras de Seis Adolescentes do Brasil, da jornalista Eliane Trindade -, reduzindo as personagens a apenas três. Com uma esmerada direção de fotografia de Walter Carvalho - parceiro de Sandra em diversos filmes e codiretor de Cazuza - O Tempo não Para, Sonhos Roubados faz um retrato franco da juventude feminina das comunidades cariocas. A maioria dos filmes coloca em primeiro plano os homens desse mundo. Aqui, a diretora dá voz às mulheres que estão por trás desses chefões, traficantes e pais muitas vezes negligentes. O filme levou o prêmio do júri popular no Festival do Rio do ano passado, de onde Nanda Costa saiu consagrada como melhor atriz. Isso prova o seu poder de comunicação com plateias, o que, no entanto, não justifica a simplificação dos dramas das personagens na reta final, quando tudo parece encaminhar para um final ameno, enfraquecendo um pouco tudo o que se viu até então
Esse é um espaço onde me refugio. Nele, me permito expressar meus sentimentos e fazer reflexões acerca da vida e de tudo aquilo que faz parte dela; também é um lugar que me dá grande prazer, pois posso desfrutar da companhia, mesmo que virtual, de todos os que me visitam.
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Blog da Lúcia
Obrigada por visitarem meu blog; se tiverem vontade, deixem um recadinho.
Uma mulher em dissonância com o seu tempo...eu não me adapto com determinadas regras e alguns padrões que a sociedade, atual, estabeleceu como adequados para serem seguidas.
Sou muito "na minha" e não aceito fazer coisas por obrigação, embora tenha que me submeter a isso, vez por outra; fazer o quê?
Gostaria de ser totalmente livre e autônoma para dirigir minha vida.
Sei que tenho um temperamento difícil e nem sempre sou compreendida, afinal, eu sou diferente; às vezes isso me causa sofrimento, porém é assim que eu sou, e resolvi que não vou mudar; cheguei a conclusão de que nesse mundo nada é garantido, portanto, nunca vou saber se seria mais ou menos feliz se pensasse e agisse de forma diferente.
Então, eu respiro, vivo e me administro conforme aprendi.
Para encerrar, quero dizer que sou apaixonanada pela vida!
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