sábado, 17 de abril de 2010

ANALOGIAS

Teço poemas
Como se tecesse a trama
Da minha própria existência.
Através das palavras
Rabiscadas no papel,
Busco sentidoPalavras
Para a vida,
E são delas- das palvras-
Que se originam
As minhas indagações,
Inquietaçõe e reflexões
Sobre as torrentes de emoções
Pelas quais
Às vezes sou tomada,
Sem saber direito
Como dominá-las.
Através dos meus versos,
Descubro que ainda
Há muito o que tecer,
Para que eu possa compreender
Os mistérios não desvendados
Sobre mim mesma,
Portanto, continuo a tarefa
De escrever, escrever...
É possível que, mais dia
Menos dia,
As palavras no papel
Desnudem o meu verdadeiro Eu.

( Camilomortágua )

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