Ao olhar-me no espelho,
Um fato irreversível eu vi:
Não sou mais jovem.
No meu rosto
Há marcas de expressão profundas.
Os meus olhos não têm mais o brilho
Que por muitos anos
Refletiu a minha juventude.
O tempo encarregou-se de devastar minha beleza,
,

Dádiva que a Ciência
Não conseguiu eternizar.
Não sou diferente de ninguém,
Vivo o processo natural
De quem nasce, envelhece e morre.
Mas, ainda assim,
Não consigo conformar-me
Com as transformações sofridas,
E o meu Eu, narcisista,
Faz a pergunta que não quer calar:
Oh! Vida,
Como ousas continuar a existir
Depois que Eu partir?


 



























 

 














 
 









 
 


 
 
 
 
 
 









 
 





 



 
 
 














 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 




 
 
 
  
 
 
  

 
 
 
 
 


 


    
 






 
 
 
 











 







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