segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Um pouco de arte


Nasci neste corpo, mas já foram tantos os nascimentos, que já lhes perdi a conta.
Não mais serei casulo para de novo me tornar libélula.
Não mais serei gota no oceano arrastada na imensidão do vento.
Não mais tenho da morte medo.
Sou o Duas Vezes Nascido. O Imortal das estepes da Mongólia.
O que faz parte da Muralha Sagrada dos Guardiães da Chama.
Sou o Calor intenso e o Frio agreste.
O fio de pura seda que une a humanidade.
Sou a beleza do olhar humano.
O sangue que flui no teu corpo e no meu.
A Energia na Luz Humana.
O que nasce para morrer.
O que morre para nascer.
(Joma Sipe )

Nenhum comentário:

Postar um comentário