domingo, 27 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Hoje, só um pedaço de mim acordou; a outra parte foi sepultada, junto ao ser que esteve comigo por 15 anos. Ela, que era a alegria da casa, nos deixou ontem inesperadamente. Agora, me pergunto: como continuar vivendo sem o carinho e a companhia de um serzinho que era como um filha, que enchia a casa de alegria, e que sabia nos confortar nas horas de tristeza. Hoje, o meu coração está dilacerado pela dor da saudade de alguém que foi único e que não vai voltar...
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Convexidade
Nesta curva os corpos são encaixes perfeitos, as almas luzes e os sonhos efeitos.
Sabes onde vou, por onde traço os meus caminhos na tua alma, por onde deslizo os meus dedos nas estradas do teu corpo. Sou viajante, que sigo para jusante do teu mundo, por entre frases e destinos, segredos e confissões, sou os teus pregões, aqueles que não dizes, aqueles que apenas me escreves, descreves e sussurras quando à Noite te durmo em meus braços. Sabes bem como me ouves, como me escutas nas madrugadas em que não dormes, nas escolhas que todos os dias consomes como decisões imediatas dum futuro, eu sou o teu fruto, aquele que guardas entre teus seios desnudos. Sou o beijo mudo, que cala o silêncio consentido da paixão de ser descoberta, cuidada e amada no vazio da madrugada. Anda, dá-me as mãos, o ventre, o corpo ausente e vem passear-te comigo nos jardins outrora proibidos do teu vasto mundo, onde sou vento, sou tudo, e tu, Deusa senhora de meus domínios.
Druída da Noite
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Dizes que me amas de uma tal forma,
que não consigo deixar de corar;
que me amas de um modo primitivo,
sem razão aparente e sem desculpas
e que me amas porque me desejas,
porque sabes que eu também te amo
e como o monstro deste amor nos devora
a alma, a paciência e as maneiras.
É uma pena que todas estas coisas
morram em nós, afogadas de silêncio
Amalia Bautista
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